Guru de Bolsonaro ofende ministro que ele mesmo indicou
Olavo de Carvalho encontrou um novo foco de seus ataques na Esplanada dos Ministérios.
Dessa vez, é seu afilhado: o ministro da Educação, Ricardo Velez.
Não foram apenas criticas.
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Mas ameaças e ofensas.
Entenda aqui a guerra no Ministério da Educação, segundo seleção de notícia feita pelo Canal Meio.
As conspirações internas chegaram a seu ápice, ontem, na disputa por controle do MEC. No final da tarde, o ministro da Educação Ricardo Vélez se reuniu com o presidente e, a pedido de Bolsonaro, trouxe consigo parte do grupo que pedia sua cabeça.
Ao fim, o ministro conseguiu as exonerações de Sílvio Grimaldo e seu chefe de gabinete, Tiago Tondinelli, ambos ex-alunos de Olavo de Carvalho. Mas, a pedido de Olavo, Bolsonaro impôs também o corte do coronel aeronauta Ricardo Roquetti — que já havia sido anunciada.
Ao todo, foram seis as exonerações. (Folha)
Vélez teve de cancelar uma viagem que estava marcada para Israel, Alemanha e Dubai para encarar a crise. Segundo Vera Magalhães, Olavo chegou a indicar nomes para o substituírem. Não os emplacou.
Da Virgínia, o escritor manifestava estupefação via Twitter, tentando lidar com a resistência do ministro à sua influência. “O Vélez se vendeu ou se deu?” — disparou num.
“Não vou perguntar ao Vélez os motivos do seu comportamento”, sugeriu noutro. “Não sou psiquiatra dele.”
No plenário da Câmara, em campanha, o deputado Eduardo Bolsonaro vem pedindo aos colegas para que não falem mal do guru, conta Guilherme Amado. (Época)