Mais um erro de português de Carlos Bolsonaro vira piada na web

09/05/2019 22:46 / Atualizado em 11/09/2019 12:06

“Maior parte da imprensa tenta montar narrativa que somente o excelente Guedes presta no governo Bolsonaro.
Eles sabem que vai dar certo e apostam em rupturas para voltar a pleitear seus felpudos recursos públicos!
Tentam desde antes das eleições e não conseguirão! Conheço o modo!”, tuitou.

Esse ataque aos jornalistas virou mais um motivo de deboche nas redes sociais sobre a falta de habilidade de Carlos Bolsonaro com a língua portuguesa.

Felpudos não é sinônimo de polpudos.

Erros de português de Carlos já viraram rotina.

Recentemente, ele escreveu”

Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do Presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão. É notório que perdemos oportunidades impares de reagir e mostrar seu bom trabalho.

“Literalmente me matado” significa que ele estaria morto.

Acabou virando piada

Diante dos comentários, sobrou para o educador Paulo Freire.

Já viraram rotina também os erros de português da família Bolsonaro.

“Quantos de nós pode andar na multidão com a cabeça erguida? Quantos já disseram: ‘Eu vencerei, do nada?'”, escreveu Bolsonaro.

Referia-se a um vídeo sobre um personagem, Roger Oliveira, que seria um exemplo de superação.

Já no ensino fundamental as crianças devem saber a concordância entre sujeito e verbo em uma sentença.

Logo, não é “pode”, mas “podem”.

Explicando melhor:

MÉTODO PRÁTICO. Para se descobrir o sujeito de uma oração pergunta-se quem? ou o que? antes do verbo. Ex.: Ernesto quebrou o vaso. Quem quebrou o vaso? Ernesto (sujeito) Ex.: O vaso foi quebrado por Ernesto. O que foi quebrado? O vaso (sujeito)
MÉTODO PRÁTICO. Para se descobrir o sujeito de uma oração pergunta-se quem? ou o que? antes do verbo. Ex.: Ernesto quebrou o vaso. Quem quebrou o vaso? Ernesto (sujeito) Ex.: O vaso foi quebrado por Ernesto. O que foi quebrado? O vaso (sujeito)

Não é a primeira vez.

Jair Bolsonaro usou uma notícia falsa para atacar o Estadão.

Ao longo do dia, foi-se descobrindo o tamanho do vexame de quem não se preocupa em checar a informação.

Até o site em que a notícia nasceu fez nota reconhecendo.

Os jornalistas independentes mostraram o erro presidencial.

Mas Bolsonaro viu nessas críticas uma conspiração de jornalistas.

Fez um post com um erro grosseiro de português – e, aí, deslizou na forma.

Além da construção desconexa das frases, ele usa a palavra “indentificadas”.

Outro atentado à língua foi cometido por Carlos Bolsonaro, que se imagina especialista em redes sociais.
Esse boneco abaixo foi chamado de um jeito estranho.

O nome seria, segundo ele, “boneco ventrículo”.

Quando, como sabemos, é “ventríloquo”.

Explica-se. Talvez por ser de Humanas, Carlos não estudou anatomia, quando poderia aprender a importância dos ventrículos para o bombeamento de sangue do coração.

Melhor, porém, do que seu irmão Eduardo que escreveu “posso” no lugar de “poço”.

O pai Jair fez um post com um erro grosseiro de português – e, aí, deslizou na forma.

Além da construção desconexa das frases, ele usa a palavra “indentificadas”.