Crimes em Suzano, Nova Zelândia e de Marielle são mesma doença

15/03/2019 08:07 / Atualizado em 29/05/2020 19:12

Imagem da transmissão
Imagem da transmissão

Para os brasileiros, são duas matanças em seguida: os atiradores da escola em Suzano e, agora, na Nova Zelândia.

Esses crimes também se juntam ao assassinato de Marielle: já há sinais que um dos assassinos tinha especial ódio de quem defendia minorias.

Está chocando o mundo que o atirador que matou 49 pessoas na mesquita da Nova Zelândia tenha transmitido tudo ao vivo.

São lugares tão distantes, culturas tão diferentes, mas, em essência, a matança na mesquita e na escola de Suzando fazem parte da mesma doença que se propaga pelo mundo.

A doença da intolerância e do ódio: a incapacidade de conviver com a diferença.

Tanto os atirador da Nova Zelândia com de Suzando são alimentados em fóruns digitais que pregam o ódio às minorias e à diversidade.

O assassino que transmitiu tudo ao vivo
O assassino que transmitiu tudo ao vivo

Em um manifesto online divulgado pelo Twitter, o atirador listou nomes de líderes racistas americanos como seus heróis, descreveu o ataque como um ato terrorista e disse que transmitiria a ação pela internet.

O vídeo mostra uma pessoa carregando um fuzil em um carro.
Enquanto isso, ouvia uma canção chamada “Serbia Strong” (Sérvia Forte, em tradução livre), um cântico nacionalista sérvio que louva Radovan Karadzic, ex-presidente da Sérvia condenado por crimes de guerra e contra a humanidade devido ao massacre de Srebrenica, na Bósnia, em 1995.

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