MBL acusado de tramar assassinato de Bolsonaro
Após se recusar a participar dos atos pró-Bolsonaro no próximo domingo (26), o MBL (Movimento Brasil Livre) passou a ser alvo de ataques de milícias bolsonaristas nas redes sociais.
Em uma dessas ofensivas acusa o grupo de planejar o assassinato de Bolsonaro e que teria ligações com Adélio Bispo, autor da facada contra o então candidato à presidência em setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG).
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Em vídeo divulgado no YouTube, o líder do MBL, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), afirmou que o grupo não apoia as manifestações do dia 26 pois elas não representam os liberais, visto que uma das principais pautas é o fechamento do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo reportagem da revista “Veja”, a ofensiva contra o MBL parte de grupos como Direita São Paulo, Juntos pela Pátria e Movimento Brasil Conservador, além de youtubers alinhados com o Palácio do Planalto.
“Todos os movimentos genuinamente de direita estão deveras desapontados com o MBL”, disse a representante do Juntos pela Pátria, Elizabeth Rezende.
Em entrevista ao “Globo“, Kim Kataguiri disse que Bolsonaro erra ao pregar discurso de demonização da política. Segundo ele, o presidente está adotando o mesmo tom radical que seu filho, o vereador Carlos, usa nas redes sociais.