MEC perde tempo com hino e esquece de enviar livros a escolas
Em meio à crise causada pela carta do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que pedia as escolas a leitura do slogan de campanha e filmassem os alunos cantando Hino Nacional, o MEC atrasou o envio de quase meio milhão de livros didáticos.
À coluna do jornalista Guilherme Amado, da “Época“, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC, “minimizou pendência, afirmando que mais de 99,5% dos 126,1 milhões de livros previstos para chegar aos alunos neste início de ano letivo foram entregues”.
O restante, segundo o órgão, está atrasado por causa de “sinistros e extravios, mas já está sendo reposto por meio de compra complementar”.
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Segundo a coluna, “apesar de proporcionalmente pequeno, o número de exemplares em atraso tem causado transtornos em diversas partes do país. No Distrito Federal, o secretário de Educação, Rafael Parente, já reclamou de não ter recebido 15 mil livros destinados a alunos da educação básica — incluindo os ensinos infantil, fundamental e médio”.
Rio de Janeiro, Tocantins e Paraná também relataram atrasos no recebimento dos livros.