Ministro da Educação diz: turista brasileiro é ladrão e “canibal”
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, em entrevista à revista Veja, queria mostrar a importância de implantar aulas de educação moral e cívica nas escolas.
O brasileiro precisa saber, disse, que “há uma lei interior em todos nós”.
Na sua justificativa, ele comentou como se comportariam os brasileiros em viagem pelo Exterior.
” É necessário lembrar que existem contextos sociais diferentes e que as leis dos outros devem ser respeitadas.
O brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo.
Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola”.
Nesta semana, o ministro provocou mais duas polêmicas.
- Existe horário certo para tomar remédio para a pressão alta?
- Saiba como visitar a Coreia do Norte, país mais fechado do mundo
- 3 sucos detox que vão te ajudar a queimar gorduras
- 3 lugares diferentes e perfeitos para curtir o verão no Brasil
O Ministério da Educação divulgou uma nota acusando o jornalista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, de “ser treinado em marxismo e leninismo” pelo Partido Comunista Soviético
A nota afirma que o ministro Ricardo Vélez não aceita “adotar métodos de manipulação da informação, desaparecimento de pessoas e de objetos que eram próprios de organizações como a KGB”, o serviço secreto da antiga União Soviética.
Motivo: não gostaram de uma nota de Góis mostrando que o MEC estavam tirando do ar vídeos considerados de esquerda. Um texto que estava correto, diga-se, como comprovou depois a Folha de S.Paulo.
Outra polêmica foi com o teólogo Leonardo Boff.
Vélez mandou Boff voltar para a Coreia do Norte, “que é o único lugar em que esse marxismo-leninismo de botequim ainda é consumido”, escreveu.
Boff respondeu que o ministro não é conservador, mas sim “atrasado, no dizer de Sérgio Buarque de Holanda. Nossos alunos/as não merecem esse castigo.