Morte de Arthur prova: Eduardo Bolsonaro é o pior tipo de gente

Essa morte de Arthur, de 7 anos, neto de Lula, me tocou a alma.
Sou avô – e sei a relação que os avós têm com os netos.
É um renascimento do afeto incondicional.
Meu padrinho era meu avô.
Sou do tempo em que padrinho era um segundo pai.
Imaginei-me na situação do Lula, sozinho na cadeia recebendo a notícia.
Não do político.
Mas do avô.
Depois vieram as maldades nas redes sociais, mostrando até onde vai a perversidade.
Mas o pior de tudo foi o comentário desrespeitoso e desumano de Eduardo Bolsonaro, que representa a família que está no poder.

Eduardo Bolsonaro ficou irritado com a possibilidade de Lula ir ao enterro.

Esse comentário é um vergonhoso deboche à dor de um avô que perde o neto.

Eduardo fez esse comentário no Twitter.

Era uma resposta a um usuário que fez uma enquete a seus seguidores  sobre o tema.

“Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum”, escreveu Eduardo.

“Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro?

Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado.”

Daí o título da minha coluna: Eduardo é o pior tipo de gente.

Um indivíduo capaz de debochar de alguém nesse momento de fragilidade e incentivando vingança é o pior tipo de gente que a humanidade pode produzir.