Novata, Tabata Amaral rejeita polarização esquerda e direita
A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) desperta opiniões contraditórias entre militantes de esquerda e de direita.
Para o primeiro grupo, a novata na Câmara é uma “vendida a Sergio Moro e João Doria”. Já para o segundo, é uma “comunista financiada pelo bilionário húngaro George Soros”.
Em entrevista ao “O Globo”, a jovem parlamentar diz “que a tentativa dos polos de enquadrá-la numa forma ideológica é um emblema do clima político conflagrado do país”.
Tabata, 25 anos, é principal aposta do PDT para disputar a prefeitura de São Paulo no ano que vem.
A deputada se define como uma “progressista de centro-esquerda” ou uma “ativista” ligada à educação.
Em seus primeiros quatro meses na Câmara, Tabata diz sofrer “um assédio muito grande” e reclama do ambiente “machista”:
“Já fui questionada se era casada com alguém importante. Se esse era o motivo pelo qual estava ali”.
Tabata Amaral ganhou os holofotes após questionar diretamente o então ministro da Educação, Vélez Rodrigues, no fim de março, sobre seus planos e metas para a pasta. Durante a sabatina com o novo ministro, Abraham Weintraub, na semana passada, a Câmara ficou em silêncio para ouvir suas perguntas.