Há um segredo nesse caso do hino nas escolas.
O ministro da Educação, Ricardo Vélez, sofreu um enorme desgaste com a polêmica do hino nas escolas.
Enviou um slogan de campanha para ser lido aos alunos; apanhou da Escola.
Pediu que filmassem os alunos – o que é proibido.
Apanhou da advogada Janaina Paschoal, do PSL, partido do Bolsonaro.
Virou uma unanimidade.
O segredo é o seguinte: a ideia não foi dele.
Fontes do Ministério da Educação me informam que essa mensagem serviria como marketing para popularizar o ministro em segmentos de opinião importantes para o Governo Bolsonaro.
Seria uma medida polêmica, sim.
Mas com impacto positivo em áreas sensíveis tidas como conservadoras.
O que o ministro não revela. Nem vai revelar.
Essa ideia veio depois de uma conversa de Ricardo Velez com seu guru e padrinho, o filósofo Olavo de Carvalho.

Dali nasceu a inspiração que ganhou forma com a ajuda da assessoria do ministro – quase todos eles inexperientes em gestão e até questões legais.
Espertamente, Olavo de Carvalho deixou seu afilhado apanhando sozinho.

Também teve inspiração do filósofo fazer a Lava Jato da Educação para colocar seu afilhando nas manchetes.