Primeira crise: militares atacam novo ministro de Bolsonaro

08/04/2019 13:47 / Atualizado em 11/09/2019 12:00

Segundo a Folha, Olavo de Carvalho apoiou a indicação de Abraham Weintraub para o Ministério da Educação, embora não fosse sua escolha pessoal.

Ele teria feito, segundo o jornal, uma série de pedidos.

Uma delas: nomear como secretário-executivo Eduardo de Melo, que já foi secretário-adjunto do MEC e hoje está na TV Escola.

Mais: a volta dos olavetes demitidos por Ricardo Vélez.

Nota do Painel

Pessoas próximas a militares esperam forte reação de integrantes das Forças Armadas à indicação de Weintraub. Generais integrantes do governo tentaram tutelar Ricardo Vélez, demitido do posto, ao indicar para a secretaria-executiva da pasta o tenente-brigadeiro Ricardo Machado.

Durante a Cúpula Conservadora das Américas (a qual nem os próprios conservadores ouviram falar), em dezembro, Weintraub disse que era preciso adaptar as teorias de Olavo para “derrotar a esquerda”.

Weintraub também disse que “é preciso vencer o marxismo cultural nas universidades e trabalhar para que o país pare de fazer bobagem”.

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub , indicado nesta segunda-feira para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro , reconduzirá à pasta ex-alunos do ideólogo de direita Olavo de Carvalho , demitidos pelo então ministro Ricardo Vélez.
De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto , o ministro também deverá exonerar militares colocado na área por seu antecessor.

A lista de exoneração é encabeçada pelo tenente-brigadeiro do ar Ricardo Machado Vieira, nomeado para o cargo de secretário-executivo do MEC há dez dias. Para o lugar deverá ser indicado Eduardo Melo, que havia sido exonerado por Vélez do posto de adjunto na Secretaria