Descoberta a farsa dos ataques de Olavo de Carvalho a Bolsonaro

É apenas uma encenação.

Em sua página no Facebook, Olavo aconselhou os alunos de seu curso online a deixarem seus cargos na administração Bolsonaro.

“Jamais gostei da ideia de meus alunos ocuparem cargos no governo, mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do Bolsonaro e imaginaram que em determinados postos poderiam fazer algo de bom pelo país, achei cruel destruir essa ilusão num primeiro momento. Mas agora já não posso me calar mais”, escreveu o mentor de Bolsonaro.

A verdade é outra. Foi descoberta pela repórter Renata Cafardo, do Estadão.

Os discípulos de Olavo de Carvalho já estavam sendo expurgados do Ministério da Educação depois da repercussão péssima da mensagem enviada às escolas, com slogan de campanha de Bolsonaro, pedindo que cantassem o hino nacional – e também filmassem.

O expurgo contava com o apoio dos militares próximos a Bolsonaro.

Renata relata a reação de um dos expurgados, Sílvio Grimaldo, aluno de Olavo, que trabalhava diretamente com o ministro.

Grimaldo também postou em sua página no Facebook que o “expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora” (sic). “Nem as trairagens do Mourão ou Bibiano chegaram a esse nível”. Ele é mestrando na área de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Londrina.

Trecho da reportagem:

Em uma reunião, com militares e membros da Casa Civil, na tarde desta sexta-feira, teria sido batido o martelo que oito funcionários do MEC devem ser exonerados. As demissões seriam consequência do enfraquecimento do ministro nas últimas semanas.

Vélez também foi indicado por Olavo para o cargo e essa seria uma maneira de mostrar sua independência e se manter no ministério.

Daí se explica a fúria do filósofo com os militares.

Jamais gostei da idéia de meus alunos ocuparem cargos no governo, mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do…

Posted by Olavo de Carvalho on Thursday, March 7, 2019