Suplica de Loreto a Débora ajuda entender a psicologia da traição
Sites de fofoca disseminam rumores de que José Loreto teria alguma chance de reatar seu relacionamento com Débora Nascimento.
Amigos estariam se esforçando para romper barreiras e promover o encontro
A atriz estaria impressionada com esse post do ator feito por Loreto.
“Sei que é difícil de acreditar, mas nem sempre a verdade é translúcida. Peço perdão a você e à nossa filha, antes de quaisquer outras pessoas, pois vocês foram as verdadeiras vítimas da minha hesitação. Peço desculpas a todas as pessoas que, de alguma maneira, foram envolvidas neste espetáculo público que eu causei. Peço desculpas ao público que sempre me prestigiou por desapontá-lo. Peço desculpas a todas as mulheres que se sentiram ofendidas por essa situação. Peço a todos que, neste momento, me deem a oportunidade de reencontrar o silêncio necessário para que a gente possa voltar a se ouvir. Peço ao universo que me ajude a te reconquistar, meu amor”, relatou José na ocasião.
Fora do ambiente das fofocas, há uma discussão séria sobre como lidar com a traição
A psicanalista Anna Hirsch Burg recebe com frequência em seu consultório casos de homens e mulheres buscando orientação sobre como lidar com a traição, descobrindo que existem meios de lidar melhor com essa crise. Ela dá dicas em uma coluna no site Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.
“O relato, independentemente do gênero, passa pela ideia insuportável de pensar o parceiro feliz nos braços de outra pessoa. É comum sentir a boca seca, falta de raciocínio lógico, angústia inominável e a sensação de que não pode ser verdade.
Há sempre uma possibilidade da pessoa se reposicionar na relação com o outro, extraindo dessa experiência uma convivência mais sadia, menos conturbada, sem perder de vista também que não existe relação sem conflitos
Não raras vezes, os pacientes relatam a sensação de que ao perder o ser amado o que se perde não é apenas o outro, mas a si mesmo. A perplexidade em constatar que ao invés de serem dominados pelo ódio o que sentem é um amor ainda maior pelo parceiro. Mais insuportável do que saber da traição é a ideia de perder o amor do parceiro.
A infidelidade, desencadeadora de muitos conflitos e rupturas nas relações, é um dos fatores que leva as pessoas a buscar ajuda terapêutica com urgência. A dor de ser traído é, ao lado do luto, um dos maiores sofrimentos de que padece o ser humano, pois faz a inclusão de um terceiro no enredo do casal e inaugura a triste descoberta de que a pessoa amada é capaz de fazer com outra pessoa uma aliança da qual estamos excluídos.
A terapia, seja individual ou de casal, de algum modo pode lançar luz sobre algumas questões sombrias que afetam e perturbam o desenrolar dos relacionamentos. Há sempre uma possibilidade da pessoa se reposicionar na relação com o outro, extraindo dessa experiência uma convivência mais sadia, menos conturbada, sem perder de vista também que não existe relação sem conflitos. Não há como não sofrer frente aos desequilíbrios das relações, mas há como sofrer menos.
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