Aumentou ainda mais a suspeita de que Flávio Bolsonaro cobrava um pedágio dos funcionários de seu gabinete através da arrecadação feita pelo seu então motorista Fabrício Queiroz.
O Jornal Nacional mostrou que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou em apenas um mês 50 depósitos em dinheiro foram feitos numa conta Flávio Bolsonaro.
Fabrício Queiroz também retirava de sua conta em dinheiro.
Daí se entende por que o senador eleitor queria impedir as investigações.
Foram R$ 96 mil depositados em cinco dias. O dinheiro era depositado em valores de R$ 2 mil – o que já serviria para levantar suspeitas.
Mas não se sabe, segundo o Coaf, os responsáveis pelos depósitos.
O relatório foi pedido pelo Ministério Público do Rio a partir da investigação de movimentação financeira atípica de assessores parlamentares da Alerj.
O que se imaginava está quase provado: Queiroz era apenas um laranja, e Bolsonaro seu beneficiário.