Twitter: Veja revela fraudes das milícias digitais de Bolsonaro

Uma reportagem da revista Veja mostra como funciona os bastidores das milícias digitais.

Na semana passada, o Globo também fez uma investigação sobre essas redes clandestinas ( ver vídeo acima).

São milhares de robôs acionados por perfis falsos, gerando milhões de tuítes.

O trabalho foi realizado com apoio o NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a pedido de VEJA.

Pegue o exemplo de Mariângela, que aparece abaixo.

Trecho da reportagem:

Em um prazo um pouco mais largo, entre os dias 21 e 29 de março, a fúria digitadora de dona Mariângela seguiu forte e ela foi responsável pela maior quantidade de posts contendo as hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro que chegaram aos assuntos mais comentados nas redes no período: #aimprensamente, a campeã, mencionada mais de 27,7 mil vezes no Twitter, seguida por #bolsonarotemrazao e #somostodosallan (em referência ao ativista Allan dos Santos, do site Terça Livre), respectivamente com 12,4 mil e 10,3 mil menções.

O @Vnia60277636, segundo perfil com maior número de mensagens de apoio ao presidente no período analisado, tinha acabado de ser criado, no mesmo mês de março, e já havia publicado 11.400 tuítes até o final do levantamento. Na última semana, foram 5.000. Detalhe: “Vânia” está entre os perfis que escaparam da varredura do Botometer. Outra característica é o curto tempo de “vida” dos usuários – ao longo das três semanas de levantamento, 620 contas foram deletadas.