‘Veja’ mostra as bizarrices da família Bolsonaro

Bolsonaro e o filho Carlos detonam ministro do palácio na mais bizarra das crises políticas

 

A condescendência e a conivência do presidente Jair Bolsonaro com os filhos, principalmente com Carlos, o “pitbull” do pai, são fatores de alto risco para o governo.

A “Veja” desta semana mostra que a influência de Carlos junto ao pai não se limita apenas aos laços familiares.

Ele é a “figura política mais surpreendente do governo” neste 47 dias da nova administração.

Prova disto foi a fritura do ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) nas redes sociais na semana passada.

Carlos, que é vereador no Rio e não tem nenhum cargo no governo do pai, foi ao Twitter desmentir Bebianno, que afirmara que havia conversado com Bolsonaro sobre a crise do “laranjal do PSL. Leia o tuíte abaixo:

“Se houve uma conversa — por telefone, por escrito ou por áudio de WhatsApp —, é mais ou menos irrelevante. Mas o filho e, depois, o presidente parecem ter feito questão de transformar o copo d’água em tempestade. Tanto que há outro ministro sob suspeita de usar laranjas para desviar verbas do fundo eleitoral do PSL”, diz a reportagem assinada pelos jornalistas Marcela Mattos e Nonato Viegas.

O texto diz ainda que “o desfecho da crise poderá ser devastador. Afinal, dos 22 ministros, certamente não há quem tenha compartilhado mais a intimidade do presidente Bolsonaro nos últimos tempos do que Bebianno.

“É grave a crise detonada pelo vereador Carlos Bolsonaro na confrontação ao ministro Gustavo Bebianno, da secretaria geral da Presidência, e são mais graves ainda as crises a serem detonadas se o presidente não der um basta nas manifestações nem parar de se associar às ações de seus filhos”, escreveu Dora Kramer esta semana em sua coluna na revista.