Turbinar currículos parece ter virado moda no Brasil nos últimos anos. O caso mais recente é da química Joana D’Arc Félix de Souza, 55 anos, cuja história de superação deve até virar um filme.
‘Eu não menti’, diz Joana D’Arc após revelação de seu diploma falso de Harvard - Reprodução/youtube
Reportagem do “Estadão” revelou que a professora, vinda de família pobre do interior paulista, dizia ter conseguido fazer pós-doutorado na Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo. Seu diploma, porém, é falso. Ao jornal, Joana D’Arc reconheceu o problema.
O site da revista “Veja SP” mostrou que Joana D’Arc não foi a primeira a ter mentido sobre sua formação e listou alguns casos recentes, como de alguns ministros do governo Bolsonaro –Damares Alves (Família), Ricardo Salles (Meio-Ambiente) e Abraham Weintraub (Educação)–, da ex-presidente Dilma Rousseff e da empreendedora Bel Pesce.
Ministra Damares Alves (Família) se apresentava como “mestre em educação” e em “direito constitucional e direito da família”. Reportagem da Folha mostrou que ela não tem nenhum desses títulos - Reprodução/TV
Ministro Ricardo Salles (Meio-Ambiente) disse que era “mestre em direito público pela Universidade de Yale”. Ao site The Intercept Brasil, a instituição disse que o ministro nunca frequentou a universidade - Reprodução/TV Cultura
Weintraub comete erro gramatical grosseiro, apaga e vira piada na web - Agência Brasil/Marcelo Camargo
A ex-presidente Dilma Rousseff. Em 2009, a revista Piauí publicou uma reportagem mostrando que a então ministra da Casa Civil informava em seu currículo que era mestre e doutora em economia pela Unicamp. Ela, no entanto, não chegou a concluir nenhum dos dois cursos, de acordo com a publicação.
A empreendedora Bel Pesce. A brasileira, conhecida como “menina do Vale foi acusada de “incrementar” seu currículo, alardeado por ela por conter títulos no MIT. O que se questionava era que, em alguns dos títulos, a jovem informava formação “majors” para alguns casos, e “minors” para outros. Segundo o que circulou pela internet, usar a nomenclatura “major” nos EUA significava que a pessoa não tinha completado o curso. - Divulgação
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