Vídeo explica como atiradores de Suzano atingiram Bolsonaro
O colunista Bruno Boghossian, da “Folha“, aponta que a defesa enfática da flexibilização do porte de armas tornou o presidente Jair Bolsonaro refém do discurso de campanha.
Mesmo comovido com a tragédia na escola em Suzano (SP), “o presidente levou seis horas para se manifestar. Bolsonaro acertou no tom, mas provou mais uma vez que a retórica de campanha é uma bola de ferro presa a seus pés”, escreveu.
O presidente parece ter medo da exploração política do ataque, praticado com uma arma. Por isso foi “capturado quando, como líder, deveria ter o papel de oferecer solidariedade, rumos e soluções para o país”.
“Se Bolsonaro acredita que os cidadãos devem ser livres para comprar armas de fogo, ele deve ter a coragem de debater o assunto racionalmente, com dados concretos e exposto ao contraditório”.