5 dicas para driblar a alta da inflação
A inflação oficial fechou 2015 em 10,67%, a maior alta de preços anual no Brasil desde 2002, quando foi de 12,53%. O índice ficou muito acima do teto da meta do governo, que era de 6,5%. Os dados foram divulgados nesta sexta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nesse contexto de confiança fraca na economia, a expectativa para 2016 não é das mais otimistas. Algumas capitais do país terão reajustes nas tarifas de ônibus, contas de luz, água e esgoto, o que deve pesar no orçamento das famílias, segundo o IBGE. Por isso, organizar as finanças ficou ainda mais imprescindível. Veja 5 sugestões para driblar o efeito dos aumentos:
1. Dívidas
Endividar-se em tempos de inflação e juros em alta não é aconselhável, pois quando a taxa de juros sobe, os empréstimos ficam mais caros. Procure gastar somente o que sobra depois que todas as dívidas são pagas.
2. Planejamento
Anotar todos os ganhos e todos os gastos permite enxergar quais itens estão prejudicando seu orçamento. Criar metas e objetivos para os próximos anos, como viagens e compras de maior valor, também ajudar a motivar e economizar a cada mês.
3. Despesas
Classificar as despesas em categorias diferentes pode ajudar a mudar hábitos de consumo que resultam em compras por impulso, sem fazer contas. Uma sugestão é dividi-las em: necessário, custos que não dá para mexer, como moradia, alimentação, educação e saúde; conforto, gastos importantes que podem ser reduzidos se necessário, como carro; supérfluo, custos esporádicos, como livros, roupas, cinema e jantar fora; e desperdício, dinheiro jogado fora, como assinatura de TV a cabo para quem não assiste a muitos canais.
4. Refeições fora de casa
Deixar de almoçar e jantar fora de casa ajuda a economizar. Aproveite para cozinhar mais e aprender novas receitas para fazer para a família e para os amigos. Ao invés de ir a restaurantes, você pode jantar na casa de pessoas que gostam de cozinhar e ainda conhecer gente nova.
5. Caronas
O transporte solidário é uma boa forma de evitar ficar negativo em 2016. Além de economizar combustível, cujos preços ficaram 21,43% mais caros no ano passado, você ajuda a diminuir o trânsito e a emissão de poluentes dos carros.