5 tendências para o mercado de impacto social

22/03/2016 20:53

Pensa em abrir um negócio de impacto social? Uma pesquisa recente levantou que foi investida uma quantia entre US$ 89 milhões e US$ 127 milhões nesse setor no Brasil, como mostra uma matéria da Folha de S.Paulo. O interesse segue a tendência de negócios que oferecem soluções para problemas ligados a carências sociais.

A organização sem fins lucrativos Artemisia, que trabalha na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no país, apontou quais são as melhores oportunidades para esse ano:

Crise da água

Somente 6% do setor privado oferece prestação de serviço de água tratada
Somente 6% do setor privado oferece prestação de serviço de água tratada

A primeira tendência é relacionada à crise hídrica no Brasil, onde há um desperdício de 37% da água tratada por companhias de saneamento. Somente 6% do setor privado oferece prestação do serviço a municípios. A estimativa é que esse número aumente para 40% até 2033.

Desemprego

A segunda é ligada à empregabilidade no país. Hoje as empresas demandam competências como criatividade, proatividade e postura empreendedora, em oposição ao ensino nacional, baseado em conteúdo e memorização. Uma análise do cenário mostra que há espaço para negócios que ofereçam formação focada no desenvolvimento de empreendedorismo e competências socioeconômicas.

Creches

A demanda em alta e a oferta precária de creches públicas no Brasil abre espaço para empresários que oferecem o serviço a famílias de baixa renda. Estima-se que há um déficit de 1,8 milhão de vagas.

Planos de saúde

Para quem perdeu o emprego e o plano de saúde, mas não deseja voltar ao SUS, existem opções de atendimento para baixa renda, como clínicas expressas que oferecem consultas médicas, exames físicos, testes e vacinas com qualidade e sem agendamento prévio.

Atividades físicas

O número de academias no país teve um aumento de 29%
O número de academias no país teve um aumento de 29%

As academias, que antes era consideradas um luxo, começaram a atrair a atenção de pessoas de baixa renda. O número de estabelecimentos no país teve um aumento de 29%, e hoje existem opções que cobram entre R$ 60 e R$ 150 por mês.