Preço do café expresso tem variação de até 115%, segundo PROTESTE

Em época de crise, todo mundo repensa seus hábitos para ver o que dá para cortar. Nessa avaliação, pode ser que o café expresso, hábito tão comum no Brasil, fique pendurado: se você toma uma xícara quase todos os dias, percebe que esses pequenos gastos podem fazer diferença no fim do mês.

A diferença de preços pode parecer pouca, mas faz diferença no fim do mês

A PROTESTE, associação que defende as normas do Código de Defesa do Consumidor, realizou uma pesquisa em São Paulo e no Rio de Janeiro e mostrou que para não deixar de consumir o cafezinho fora de casa e também não sair no prejuízo, a melhor dica é pesquisar os preços na região onde você mora. Assim, você pode economizar até 115% em uma compra.

Em ambas cidades pesquisadas, o menor preço médio foi encontrado em padarias: R$ 4,19 no Rio e R$ 3,91 em São Paulo. Por outro lado, na capital fluminense, as gelaterias são os lugares mais caros (R$ 5,33 é o preço médio para o expresso), enquanto na capital paulista, são as próprias cafeterias (preço médio de R$ 4,70).

A maior variação encontrada na pesquisa foi no Rio. Na Le Vin Patisserie, na Barra da Tijuca, o café custa R$ 7; já na Padaria Pomar da Barra, ele sai por R$ 3,25. Ou seja: 115% de diferença. Pelo preço de um expresso na Le Vin Patisserie, dá para beber dois na Pomar da Barra; e ainda sobra troco.

Foram pesquisados 101 estabelecimentos variados. E as diferenças de preço não ficam só entre bairros diferentes: em São Paulo, por exemplo, a Pérola Padaria Brooklin vende o expresso a R$ 4,25, enquanto a Lanchonete 81, a poucos minutos a pé do lugar, no Brooklin Paulista, oferece a R$ 3.

Você pode ler a matéria completa no site da PROTESTE.