Site lista fazendas no mundo que trocam hospedagem e alimentação por trabalho
Quem gosta de fazer as malas e sair viajando, sabe que para isso é preciso planejamento e grana. Mas quem não dinheiro sobrando pode optar por uma alternativa que está ganhando adeptos no mundo todo a cada dia que passa: o Wwoof.
Apesar do nome complicado, o site Wwoof (rede mundial de oportunidades em fazendas orgânicas, na sigla em inglês) tem uma proposta bastante simples que é intermediar o contato de viajantes e produtores que precisam de ajuda em suas propriedades orgânicas. Em troca de hospedagem e três refeições diárias, os viajantes trabalham de quatro a seis horas por dia, cinco vezes por semana.
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Daí você se pergunta: “O que farei em uma fazenda?”. Depende do local. Pode ser ordenhar vacas, plantar sementes, cuidar de animais, fazer compostagem, colher vegetais, capinar, fazer jardinagem ou até mesmo produzir queijos, vinhos e pães.
O período mínimo na fazenda é de uma semana e pode durar até seis meses ou um ano. Esta negociação é feita diretamente entre o viajante e o dono da propriedade. Mas como cada país tem suas regras quanto ao visto de trabalho, o Itamaraty recomenda que brasileiros que querem se tornar “wwoofers” procurem o consulado ou a embaixada do país que desejam visitar para saber qual tipo de permissão precisarão.
O site possui 12 mil fazendas cadastradas em mais de 60 países – entre eles há países bastante inusitados como Afeganistão e Cazaquistão. O Brasil também faz parte da rede e possui 99 fazendas. Para ter acesso à lista de locais, o viajante paga uma taxa de inscrição de até US$ 72. O valor varia de acordo com o país de interesse e da fazenda – alguns locais nem cobram.
No tempo livre o viajante pode explorar a cidade onde está hospedado. Há quem aproveite a oportunidade para emendar estadias e trabalhar em várias fazendas de um único país. Desta forma a viagem pode durar vários meses.