Veja 6 dicas para montar um enxoval
de bebê eficiente sem excessos

10/06/2016 19:52 / Atualizado em 04/05/2020 17:56

Planejamento é a palavra-chave para economizar ao se fazer enxoval.
Planejamento é a palavra-chave para economizar ao se fazer enxoval.

Do nosso parceiro A Verdade É Que…

Quando uma gravidez é confirmada, é normal, a princípio, que alguns pais saiam comprando tudo o que se vê pela frente. É tudo tão fofo, tão bonitinho. Mas, a tarefa de montar o enxoval do recém-nascido pode (e deve) ser feita de forma consciente. Ou seja, sem excessos, mas com tudo o que se precisa – pensando no meio ambiente, no bolso e fugindo do consumo exagerado.

Sem contar que muitos dos itens adquiridos, mesmo se forem muito bem usados, o serão por pouco tempo e rapidamente entrarão para a caixa de doação. Então, fugir daquelas peças que mal se usa é algo obrigatório quando a proposta é diminuir o peso consumista de um enxoval.

Para dar seis dicas essenciais para quem quer fazer um enxoval enxuto, mas eficiente, nossos parceiros do A Verdade É Que… conversou com a estilista e consultora de imagem Paula Laffront, que desde 2010 vive em Miami, na Flórida. Ela atende clientes brasileiros que querem otimizar tempo e acertar nas escolhas fazendo compras para bebês nos Estados Unidos. Confira abaixo!

Priorizar itens que podem ser reutilizados é uma das dicas.
Priorizar itens que podem ser reutilizados é uma das dicas.

1 – Não se esquecer de fazer planejamento

Essa é a chave do sucesso. Um enxoval bem feito é planejado e não feito por impulso. Fazer previsões, cálculos e considerar todos os itens abaixo são fundamentais para não comprar a mais ou, pior ainda, comprar coisas de péssima qualidade, não duráveis, de uso restrito ou que não sirva.

2 – Pesquisar

A pesquisa é essencial para se conhecer as opções que existem no mercado. É importante ler rótulos, validades, avaliações de consumidores, conversar com especialistas e buscar informação de qualidade. A opinião da amiga ou aquele post no Instagram pode até ter validade, mas antes de se considerar esta informação, é necessário fazer as próprias pesquisas a respeito.

3 – Pensar na família, não nos outros

O dia-a-dia e as necessidades dos pais são variados, nunca são iguais ao de um amigo ou da blogueira que posta sobre produtos legais. Os orçamentos, assim como todos os estilos de vida, também são diferentes. E são estes fatos que definem o que será necessário ou não no enxoval do bebê. Por exemplo: uma amiga não usou a bomba de leite, a qual custou caro. Entretanto, no Instagram, uma blogueira fala que bomba de leite é um item essencial, mas tem que ser a elétrica, porque a manual não é boa. Elas estão erradas? Não necessariamente! Mas, quem vai dizer se é necessário possuir bomba de leite – elétrica, manual ou dupla – é a rotina depois que o bebê nasce e as as intenções de amamentação. E este exemplo vale para tudo. O enxoval correto está totalmente relacionado à rotina dos pais e isso é muito particular, precisa ser analisado caso a caso.

4 – Priorizar qualidade e itens multiuso

Algo que pode ser reutilizado para os próximos filhos é uma compra inteligente e produtos de qualidade normalmente também são, pois farão com que não seja necessário comprar o mesmo produto duas vezes. Itens como termômetro e carrinho de bebê, por exemplo, podem ser comprados uma única vez na vida e serem reutilizados para todos os filhos. E isso só é possível com um produto de qualidade. Mesmo que pareça mais caro, em longo prazo, vale a pena, pois a economia é grande. Produtos que “crescem” com o bebê e/ou tem várias utilizações diferentes também reduzem o consumo em longo prazo e, por consequência, garantem uma maior economia. Por isso, a dica é fugir dos descartáveis, dos produtos muito restritos ou aqueles com uma única função. E os produtos facilitadores de vida, às vezes, podem ser armadilhas, como os misturadores de leite. Para quê usar este item se é possível misturar o leite apenas balançando a mamadeira? Ou ainda, pode ser que o bebê nem use mamadeira.

Não comprar produtos que tenham uso duvidoso é outra dica importante.
Não comprar produtos que tenham uso duvidoso é outra dica importante.

5 – Na dúvida, não comprar

Existem coisas que só se tornam óbvias depois de se ter filhos. A rotina muda muito com a chegada dos bebês, principalmente do primeiro. Portanto, se houver um produto mais caro, ou simples de ser comprado posteriormente, ou até que seu uso ainda seja duvidoso, a dica é não comprá-lo. O ideal é esperar para ter certeza da real necessidade do produto e, se for o caso, comprar depois.

6 – Deixar a emoção de lado

Sabe aquelas coisas bonitinhas, fofinhas e que normalmente são desconfortáveis para o bebê? Pois é, por mais lindo que seja, uma menina fica mais confortável em um macacão do que em um vestido. Bebês não precisam de sapatos até começarem a andar, e bonito não deve ser o atributo principal de um carrinho de bebê, por exemplo. A dica aqui não é para se comprar coisas feias, mas, antes de tudo, é preciso pensar na qualidade, utilidade, praticidade e situação de uso. Se o item for realmente necessário, se ele consta no planejamento inicial, aí sim os pais devem escolher cor, modelo, estampa e comprar, não antes. Senão, em poucos meses, uma pilha de vestidos será acumulada sem eles nunca terem sido usados, um carrinho lindo de bebê rapidamente deixará de ser usado por ser pesado e mais atrapalhar do que ajudar e calças jeans e sapatos desconfortáveis que apertam o bebê serão deixados de lado.

Todas essas dicas dão trabalho, mas são importantes caso os pais queiram fazer um enxoval funcional, sem desperdícios e com poucos gastos, que realmente será aproveitado. Colocar as ideias em prática requer tempo, muito conhecimento e paciência, mas vale a pena!

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