Você gasta mais do que deveria no mercado e nunca percebeu
Descubra os truques que empresas de alimentos, saúde e até higiene usam para ludibriar o consumidor nas compras
Entre estratégias e táticas mirabolantes para aumentar a lucratividade de produtos encontrados nas prateleiras, o site Mundo Estranho recorreu à ajuda de órgãos de regulamentação e fiscalização para desvendar os mistérios dos ingredientes que inflacionam os preços nas gôndolas de mercados, farmácias e supermercados.
Confira os casos mais comuns utilizados pelas marcas e comerciantes:
1) Leite em pó
Prejuízo – R$ 1,40 em uma lata de leite em pó
No caso de vasilhames rígidos e opacos que embalam produtos em pó, não dá para apalpar e sentir a quantidade de produto envasado. Por isso, a regulamentação indica que embalagens desse tipo podem ter no máximo 10% de espaço vazio – 25% no caso de achocolatados. Já houve casos de embalagens com 30% de vento
2) Salgadinhos e batatas chips
Prejuízo – Engana os olhos, mas não dói no bolso
Embalagens de salgadinhos e batatas chips – do tipo flow pack – enchem os olhos porque são cheias de vento. Como a obrigação do fabricante é entregar o produto com o peso indicado, sem restrições em relação ao tamanho da embalagem, alguns pacotes carregam até 40% do volume inflado
3) Produtos de beleza
Prejuízo – R$ 110 por um creme que não funciona
Produtos de beleza enganam ao conter ingredientes em quantidades muito baixas para fazer efeito. A vitamina C, por exemplo, precisa aparecer em concentração de 5 a 10% para combater o envelhecimento – já houve casos de produtos com concentração 2 500 vezes menor do que o mínimo aceitável.
4) Frangos, peixes e camarões
Prejuízo – R$ 1 numa peça de 1 kg de frango
Mergulhar os frangos na água antes de congelá-los deixa o produto mais pesado na balança e no bolso do consumidor. Peixes e camarões também podem vir com mais gelo do que devem. A lei permite que até 6% do peso das peças seja de água, mas fiscais já encontraram mercadorias com quase o dobro disso
Confira a matéria completa no site da revista Mundo Estranho.