Acessibilidade espacial: veja como tornar a escola mais inclusiva
Inclusão é, em um primeiro momento, tornar a escola acessível a todos, sem discriminação e contemplando pessoas com deficiência. Para isso, é fundamental eliminar as barreiras e adequar meios pedagógicos e espaços escolares. E, quando se fala em acessibilidade, há muitos aspectos a serem considerados, como os materiais didáticos utilizados, o transporte escolar, a comunicação em sala de aula, a forma como se usa a tecnologia e a literatura.
Entre esses conceitos, está o de acessibilidade espacial, que diz respeito não só à forma como se chega a um lugar, mas também ao modo como a pessoa se orienta e se compreende em determinado espaço. Para isso, segundo o “Manual de Acessibilidade Espacial para Escolas”, é importante eliminar barreiras, elementos naturais ou construídos que podem dificultar ou impedir que a pessoa realize atividades de forma independente.
Veja algumas orientações que devem ser consideradas para deixar o espaço escolar acessível:
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- Orientação espacial
São as características do ambiente que permitem que os alunos reconheçam sua função. Tem relação com a forma, a iluminação, as cores e a disposição dos equipamentos, e também com as informações escritas ou desenhos. Para cegos, é importante ter avisos em Braille, por exemplo.
- Deslocamento
Qualquer pessoa deve ter condição de se deslocar pelos espaços sem barreiras físicas. Isso quer dizer que é preciso ter corredores amplos, escadas, rampas e elevadores. Outro item fundamental é considerar a qualidade dos pisos e a disposição do mobiliário e do equipamento escolar, a fim de permitir que pessoas em cadeiras de roda possam transitar tranquilamente.
- Uso
Os equipamentos que a escola disponibiliza devem estar ao alcance de qualquer aluno ou profissional. Para isso, é preciso levar em conta as dimensões, o relevo, a textura e as cores do mobiliário, assim como a posição desses materiais.
- Comunicação
A troca de informações entre as pessoas também deve ser um item contemplado, o que engloba a acústica dos ambientes, a presença de sinais e imagens que completem informações escritas, além de uso de tecnologia assistiva, que tem, por exemplo, softwares para surdos e cegos.
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