Após identificar 6.000 erros no ENEM, MEC estende prazo do SISU
Estudantes terão até domingo, 26, para se candidatar a uma vaga em instituições federais. O anúncio foi feito pelo ministro Abraham Weintraub no Twitter
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou um vídeo, nesta segunda-feira, 20, afirmando que a falha de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atingiu seis mil provas e que Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) analisou todas as provas. Ele ainda reforçou que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abrirá nesta terça-feira, 21, conforme previsto inicialmente.
O jornal ‘O Estado de S.Paulo’ apurou que mais de 75 mil candidatos pediram a recorreção da prova, mas o governo diz que só encontrou erros para seis mil pessoas.
“Ninguém será prejudicado! O Sisu abrirá amanhã e terá mais dois dias além do previsto, ou seja, vai até domingo. Novamente, pedimos desculpas pelo susto”, disse Weintraub.
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Para tranquilizar todos os participantes que ficaram com dúvidas em relação à nota, o MEC (Ministério da Educação) chegou a disponibilizar um canal de comunicação que receberia mensagens até as 10h desta segunda-feira, 20.
O problema segundo o MEC, é que na hora da correção, houve pessoas que realizaram prova de uma cor e tiveram a correção com base em outra e que este erro seria da gráfica e não do Inep.
Segundo o ministro, tudo estaria resolvido até este mesmo dia. Ainda no domingo, 19, ele reforçou que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), responsável pelo Enem, seguia apurando os erros e descartou que qualquer candidato possa ser prejudicado.
Os relatos de erros nas notas do Enem começaram a pipocar nas redes sociais logo depois que os resultados individuais foram divulgados, na sexta-feira, 17. Veja aqui.
Desde domingo a UNE (União Nacional dos Estudantes) está recolhendo casos de estudantes prejudicados para denunciar à Justiça. “Se não houver correção de todas as provas ainda hoje [20] vamos nos mobilizar e vamos à justiça pedir adiamento do Sisu, publicou entidade no Twitter. A UNE afirmou que ingressou no Ministério Público Fiscal com um pedido de ação civil pública por danos morais.