Brinquedos não estruturados estimulam a imaginação dos pequenos
Diferentemente dos brinquedos que têm formas e funções determinadas, os brinquedos não estruturados são aqueles que mais exigem da imaginação infantil. É o caso do tronco de árvore que vira um carrinho, do tecido que serve de cabana ou da caixa que se torna uma casa.
Sabendo dessa importância, a Associação dos Amigos da Criança (Amic – Village) investe nesse tipo de material, por isso, segundo o portal da Fundação FEAC, é comum encontrar os pequenos brincando, correndo e subindo em árvores quando se chega ao lugar.
O objetivo da instituição é possibilitar o desenvolvimento da inteligência e dar oportunidades para as crianças explorarem suas habilidades. E, de acordo com as educadoras da associação, a criança exercita seu poder de tomar decisões, de expressar sentimentos e de interagir consigo e com o mundo no ato da brincadeira.
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Ao site da FEAC, Amanda Verzaro, orientadora pedagógica, diz: “Acreditamos que o brinquedo não estruturado desafia a imaginação e assim os pequenos aprendem a construir por meio da exploração dos materiais disponíveis”.
Denilze Ricciardelli, assessora técnica do Departamento de Educação da FEAC, explica que as crianças também precisam de tempo para pensar, explorar e criar no momento da brincadeira. Diante disso, o educador tem o papel de intervir para instigar o pensamento infantil e ampliar possibilidades.
O modo como a Amic – Village encara o brincar é oposto ao modelo de educação que entende que o brincar deve ser um instrumento para ensinar o conteúdo curricular. “Esse modelo de educação também separa as crianças por faixas etárias, dificultando a interação e aprendizado que se dá quando crianças de idades diferentes interagem”, fala Denilze.
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