A inteligência é uma qualidade muito valorizada na nossa sociedade, mas, ao contrário do que muitos acreditam, ela não é um atributo que uma criança tem ou não tem, mas funciona como um músculo, precisando ser exercitada.

É justamente isso que esclarece um artigo do site Aha! Parenting. O texto, inclusive, cita uma pesquisa desenvolvida por Carol Dweck na Universidade de Stanford. A cientista comenta que estudantes que acreditam que podem sempre se aprimorar e se tornar mais inteligentes são mais efetivos em seu aprendizado do que aqueles que acham que inteligência é um atributo estático.

A inteligência pode ser sempre exercitada, não é algo estático

Nesse sentido, Carol Dweck conduziu um estudo que ficou famoso: ela ensinou a alunos do Ensino Fundamental II conceitos como este, de que o cérebro é como um músculo que pode ser desenvolvido por meio de exercício e que pode ser aprimorado, e, como resultado, esses estudantes demonstraram uma performance melhor em provas de matemática do que seus colegas – e sem nenhum ensinamento adicional de matemática.

Outro ponto que o artigo levanta é que é importante incentivar o aprendizado da criança, mas sempre de modo compatível com sua faixa etária: crianças da Educação Infantil, por exemplo, devem estar mais focadas em brincar, aprender ritmos e cores e a interagir com os amigos do que serem pressionadas a ler ou a aprender informações muito concretas.

É importante estimular a inteligência da criança de acordo com a idade

É essencial, também, compreender que a inteligência é composta pela inteligência emocional, verbal, corporal, lógica e matemática, musical, interpessoal, visual, entre outras. Ou seja: em vez de se preocupar em garantir aprendizados concretos para a criança, o melhor é oferecer experiências ricas e variadas, além do estímulo necessário para que ela aprimore essas vivências e as transforme em gosto por aprender.

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