De volta à “Geração Beat”

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Foto do livro "Os Beats" de Harvey Peakar

Eles foram influenciados pela contracultura dos anos 60. Não se preocupavam se seu texto fazia sentido, e se preocupavam menos com o sentido que suas vidas tomavam. Escreviam muito, bebiam muito e tinham como principal objetivo curtir a vida adoidado. Se você acha que estou falando de Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs, você está certo. Mas, mais do que isso, quero falar sobre a “Geração Beat”.

Existencialistas no sentido mais literal da palavra, esses autores fizeram parte de uma das principais correntes literárias da pós-modernidade. Com textos irreverentes e pouco preocupados com a estética, a “Geração Beat” ficou marcada por clássicos da literatura como “On The Road” de Kerouac, “Naked Lunch” de Burroughs e “Howl” de Ginsberg.

A intenção desses autores era viver exatamente aquilo que escreviam. Ainda que para isso fosse necessário chegar próximo ao suicídio. E isso explica bem o termo “beat”. Muito defendem que a palavra remete a “cansado”. Mas os fãs de Kerouac acreditam no sentido poético, e assumem a “batida” como principal significado do nome que tornou os escritores conhecidos. E na batida de Nova York dos anos 60, a “Geração Beat” deixou seu legado.

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