Uma das provas que mais abrem portas para o ensino superior no Brasil, além de vagas em instituições de Portugal para milhares de pessoas está chegando. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que teve esse ano recorde de inscrições, acontece nos dias 3 e 10 de novembro.

Durantes os dois domingos, os mais de 5 milhões de estudantes respondem ao todo 180 questões objetivas, sendo 90 em cada um dos dias, além da redação.

A redação do Enem exige um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema da atualidade - Pcjumbo/Pexels

Para o professor Paulo Jubilut, fundador do Aprova Total –plataforma de estudos voltada para preparação de vestibulares– esse momento de espera e reta final dos estudos é importante para focar nas revisões e realizar exames de edições anteriores. “Assim, o estudante será capaz de identificar possíveis erros e corrigi-los antes da prova”, aponta.

Na edição de 2023, 60 candidatos tiraram nota máxima na redação –um índice marcante, já que em 2022 o número foi 18. Por outro lado, em relação as outras matérias exigidas, alguns vestibulandos ficaram abaixo da média de 500 pontos.

Frente a essa disparidade, Jubilut aconselha ter uma rotina de estudos que aborde todas as áreas do conhecimento. Para ele, focar nos conteúdos mais difíceis não é a solução. O essencial é ter um cronograma dividido e focar em solucionar cinco erros comuns que derrubam a nota.

📅 Curte eventos e dicas imperdíveis? Então entre no canal da Catraca Livre no WhatsApp e fique atualizado! ✅

Enem 2024: cinco erros que derrubam sua nota na prova

Não conhecer a estrutura da prova

Diferente dos vestibulares como os da UFRJ, Unicamp, entre outros, que possuem questões mais objetivas e técnicas, aquelas propostas no Enem são formuladas a partir de uma estrutura já conhecida. Geralmente a prova irá apresentar um texto-base com uma situação-problema com tema cotidiano propondo que o candidato a solucione.

Como estratégia, o aluno deve entender que a resposta correta sempre estará relacionada com algo já mencionado no texto-base. Sendo assim, ignorar o texto e partir para as alternativas não é uma boa ideia. Para o professor, nenhum dado ou palavra é colocado em vão, “busque resolver questões antigas para identificar a estrutura usada”, aconselha

Cair em pegadinhas

Não é de hoje que alunos se questionam por ficarem entre duas alternativas muito semelhantes, mas acabarem escolhendo pela errada. Isso acontece porque essas questões podem possuir informações a mais ou a menos; ou discordantes com o texto-base.

Fazer rasuras na redação, copiar texto de apoio e preencher o gabarito errado também fazem “derrubar” a nota do Enem.