Projeto ‘Escola sem Machismo’ da ONU é implantado no Brasil
Antigamente, as escolas evitavam falar sobre sexualidade e, professores que abordassem e permitissem discussões sobre qualquer assunto relacionado a este tema eram reprimidos e discriminados. Porém, nos dias atuais, é inevitável e essencial que o sexo – em seu aspecto prático, humano, emocional e político – seja debatido em salas de aula.
Esta é a proposta do Escola sem Machismo, projeto financiado pela União Europeia em parceria com a ONU que tem o objetivo de transformar, através da educação, os debates sobre o machismo. A intenção é abordar o tema em sala de aula para desmistificar tabus e principalmente desconstruir os imaginários previamente estabelecidos, como também minimizar a violência contra a mulher.
A primeira versão do currículo elaborado pelo projeto foi distribuída gratuitamente através de redes sociais. Em pouco tempo após a divulgação, mais de 30 professores de todo o país, e ainda os estados do Espírito Santo, Bahia, Paraíba e Distrito Federal, já haviam aderido à causa.
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O Espírito Santo se apresenta em fase avançada de introdução do projeto, já que sua proposta foi aprovada pela Secretaria de Direitos Humanos e, com o apoio da ONU Mulheres, 50 escolas capixabas incluirão as aulas no currículo. A intenção é de que, até o próximo ano, estas atividades baseadas no Escola sem Machismo sejam inseridas em todo o estado.
O projeto ainda pretende se expandir além das escolas e passar a ser oferecido a diferentes grupos, como por exemplo, os jogadores de futebol, caminhoneiros e refugiados. Para isso, além de aulas, a proposta também será inserida através de pesquisas, oficinais, debates, documentários e peças de teatro.
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