Facebook lança projeto de capacitação em escolas públicas
A iniciativa, em parceria com a ONG Recode, vai estimular o uso da tecnologia de vídeo 360
O Facebook acaba de anunciar, nesta segunda-feira, 11, em sua recém-inaugurada Estação Hack, que vai lançar em 2018 o projeto “Cineastas 360” em escolas públicas no Brasil. A iniciativa, em parceria com a ONG Recode, vai estimular o uso da tecnologia de vídeo 360 para que os estudantes possam produzir filmes que retratem questões relevantes de suas comunidades.
Ao longo da capacitação, os alunos ganharão equipamentos e aprenderão novas habilidades em tecnologia e produção, enquanto exploram possibilidades de carreira em campos técnicos e criativos. Serão selecionadas duas escolas em cada uma das cinco regiões do país para participar do projeto — uma por semestre, num total de dez escolas.
A Recode vai capacitar alunos e professores nesses colégios para desenvolver os roteiros, filmar usando tecnologia 360 e fazer edição de vídeo. O Facebook, por sua vez, doará a cada uma das escolas participantes três kits com os equipamentos Gear VR, celular Samsumg, câmera e tripé. Todos os equipamentos permanecerão com as escolas após o término do projeto.
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Em cada escola, equipes de estudantes entre 14 e 18 anos produzirão os vídeos e as equipes e professores que criarem os cinco melhores filmes, um por escola, participarão da seleção final na Estação Hack, em São Paulo, onde um corpo de jurados decidirá qual foi o vídeo ganhador. Os dois filmes vencedores, um por semestre, serão publicados na página do Facebook Brasil.
Segundo Eduardo Lopes, coordenador da Estação Hack do Facebook, o projeto “Cineastas 360” tem como objetivo devolver valor ao Brasil, “apoiando o ambiente de inovação e capacitando o jovem brasileiro para o que consideramos serem as profissões do futuro”.
“Acreditamos que esses alunos, ao aprenderem novas habilidades em tecnologia e produção de vídeo 360, terão a oportunidade de usar essas ferramentas para produzir retratos de suas realidades sociais. Isso tem um poder muito grande, já que eles se tornam documentaristas do dia a dia do jovem brasileiro. E como muitas vezes esses jovens são integrantes de comunidades de baixa renda, e vivem realidades que podem ser pouco conhecidas de muita gente, acreditamos que esta seja até uma ferramenta de transformação social”, disse. Lopes.