Milhares de brasileiros podem comemorar! Unicamp aprova cotas para pessoas trans, travestis ou não binárias
Processo visa ampliar acesso dessa parcela da população ao ensino superior
O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, aprovou, por unanimidade, a adoção de cotas para pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias em seus cursos de graduação.
A proposta aprovada nesta terça-feira, 1, é resultado de articulação entre a reitoria, alunos e movimentos sociais, como o Ateliê TransMoras e o Núcleo de Consciência Trans.

A Unicamp é a primeira universidade estadual de São Paulo a instituir o modelo de ingresso de cotas para pessoas trans, travestis ou não binárias. Treze universidades federais ou estaduais já contam com esse tipo de sistema de acesso à graduação.
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Enem-Unicamp
A Unicamp informou que as vagas serão disponibilizadas no edital Enem-Unicamp e vão permitir a participação tanto de candidatos de escolas públicas quanto privadas.
Nos cursos com até 30 vagas disponíveis, pelo menos uma vaga regular ou adicional deverá ser voltada para essa população. Já nos cursos com 30 vagas ou mais, deverão ser ofertadas pelo menos duas vagas, que deverão ser regulares ou adicionais.
O processo de seleção dos candidatos inclui uma autodeclaração no momento da inscrição ao vestibular. Além disso, haverá exigência de um relato de vida, que será submetido a uma comissão de verificação.
Após cinco anos da abertura dessas primeiras vagas, a Unicamp vai fazer uma análise sobre os resultados da aplicação dessa política.
Segundo dados da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), 279 candidatos se inscreveram usando nome social no vestibular deste ano na Unicamp. Do total de inscritos, 40 foram convocados. Os cursos mais procurados foram artes visuais, ciências biológicas e medicina.