No mundo da tecnologia, a diferença é o capital humano

Texto de Patrícia Gomes, do Porvir

Por: Redação

Paulo Blikstein é um engenheiro que se apaixonou por educação. Não é que ele tenha resolvido colocar a graduação na USP de lado e se dedicar a uma área completamente diferente na sua vida acadêmica.

Decidiu, antes de tudo, colocar seu talento na engenharia a serviço da educação e estudá-la a fundo. Hoje, professor assistente da School of Education de Stanford, no coração do Vale do Silício, região norte-americana onde a inovação é mais pulsante, ele e sua equipe tentam contribuir com a melhora dos processos de ensino-aprendizagem pelo mundo. Para tanto, criam tecnologias que tornam o aprendizado uma experiência mais enriquecedora e se esforçam para torná-las baratas; desenvolvem formas de avaliação que buscam entender como os alunos aprendem; e, além disso, tentam convencer a sociedade de que tornar as escolas mais inovadoras é uma decisão política pela qual vale a pena lutar.

Como é possível desconfiar, a tecnologia está no cerne dos trabalhos do brasileiro. Contudo, Blikstein critica o uso irrestrito desses recursos. Num momento em que muitas possibilidades tecnológicas emergem na educação, o pesquisador faz um alerta: a tecnologia é importante, mas o diferencial para qualquer país que queira transformar sua educação é o capital humano. “Educação se faz de pessoa para pessoa”, afirma ele.

Em conversa com o Porvir, Blikstein contou sua experiência em Stanford, falou da sua aposta no aprendizado baseado em projetos e defendeu que a criatividade e a inovação sejam desenvolvidas desde cedo nas escolas. Confira.

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Por Redação