Programa oferece bolsas de estudo de R$ 35 mil a jovens negros

Selecionados receberão R$ 35 mil anuais para cobrir despesas de moradia, alimentação, transporte, material acadêmico e mensalidades

22/04/2025 09:28

O programa Black STEM, que seleciona estudantes negros para concorrer a bolsas de estudo no exterior, está com inscrições abertas até o dia 30 deste mês. 

Pelo programa, os selecionados podem receber até R$ 35 mil em bolsas para cursos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).

Programa oferece bolsas de estudo a jovens negros
Programa oferece bolsas de estudo a jovens negros - Thalita Guimarães/Fundo Baobá

A iniciativa é do Baobá (Fundo para Equidade Racial), com apoio da B3 Social e parceria do Brasa (Brazilian Student Association), uma associação de estudantes brasileiros no exterior. A lista com os resultados dos estudantes classificados será divulgada dia 11 de julho, no portal Baobá.

Como se inscrever no programa de bolsas de estudo

Para participar do programa de bolsas de estudo Black STEM, é necessário ter aprovação para graduação em universidade no exterior com início previsto para 2025, ou estar em fase avançada de um processo seletivo cujo resultado esteja previsto para ser divulgado até um dia útil antes da última etapa do edital.

O Baobá é um fundo voltado para o incentivo à promoção da equidade racial para a população negra e ações de combate ao racismo no Brasil.  Além da bolsa de estudos, o estudante conta com iniciativas de suporte proporcionadas pelo Fundo Baobá e pela Associação B3 Social. 

“A presença negra na ciência é relevante para a humanidade. Por isso afirmamos que o Black STEM não é ‘apenas’ um programa de bolsas complementares para apoiar a permanência de estudantes negros em cursos de graduação completa em instituições estrangeiras”, afirma Fernanda Lopes, diretora de Programa do Fundo Baobá.

Na primeira edição do Black STEM, cinco estudantes foram selecionados: Camilla Ribeiro, de Vitória (ES), que está em Portugal cursando pilotagem; Diovanna Stelmam, de São Paulo, que faz na China o curso de computação; Melissa Simplício, do Rio de Janeiro, que estuda ciência da computação nos Estados Unidos; Rilary Oliveira, de Diadema (SP), que faz medicina na Argentina; e Eric Ribeiro, de Caieiras (SP), aluno de engenharia aeroespacial e física na Universidade de Notre Dame, em Indiana (EUA).