Robô de telepresença é um dos destaques da 13ª Febrace na USP

Com mobilidade e capacidade de interagir, um robô controlado pela internet é acionado a distância para, por exemplo, fazer a vigilância de uma fábrica ou caminhar pela filial de uma empresa, comandado por um executivo que se encontra em outra cidade. Esse é o robô cibernético, uma das três invenções que os alunos da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa — ETE FMC irão apresentar na 13ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – Febrace 2015, na Universidade de São Paulo – USP, de 17 a 19 de março. A entrada é Catraca Livre.

 

Os outros dois projetos também são criativos e úteis: um sistema para residências que gera energia por meio do fluxo de água e monitora a quantidade de água utilizada pelos usuários, permitindo que eles controlem o consumo; e uma manta térmica que funciona automaticamente de acordo com a temperatura do corpo humano, aquecendo conforme a necessidade e mantendo o ideal de 36ºC.

Os três projetos, criados por grupos de em média seis alunos cada, foram selecionados para a Febrace ao vencerem a 34ª Feira de Projetos Futuristas (ProjETE), promovida pela ETE FMC, localizada na cidade de Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas Gerais, conhecida como o Vale da Eletrônica, celeiro de ideias inovadoras e tecnológicas do Brasil, da onde saem diversas criações que facilitam o dia a dia dos cidadãos. Estes competirão com outros 332 projetos de escolas de todo o Brasil. Os premiados serão anunciados no último dia da Feira.

Em edições anteriores, os alunos da ETE conquistaram 66 prêmios, nacionais e internacionais, por suas inovações. “Pretendemos continuar a desenvolver o projeto do Robô Cibernético, pois acreditamos em sua utilidade. A participação na Febrace nos trará novas experiências, ajudando em nosso crescimento na área tecnológica. Estamos ansiosos para mostrar o projeto na feira”, diz aluno Otávio E. Rodrigue, um dos responsáveis pelo Robô.

“Depois de tanto trabalho, o grupo está muito empolgado e com as melhores expectativas. Estamos adaptando o projeto para que fique ainda melhor”, conta o aluno Fernando Iemini, um dos integrantes do grupo que desenvolveu o projeto de geração de energia por meio da circulação de água.

“Os alunos terão uma experiência de extrema importância para a vida profissional. Conhecerão melhor o mercado nacional e concorrerão, de igual para igual, com outras escolas do País”, afirma o professor da ETE, Fábio Carli Rodrigues Teixeira. “A expectativa deles é alta. Tiveram boas ideias e desenvolveram muito bem os projetos. Acreditamos que a Febrace incentivará o lado empreendedor dos alunos, que vão apresentar as inovações não só para jurados, mas também para curiosos e investidores”, conclui.