Saiba quais os autores brasileiros que mais caem no Enem
O Enem está batendo à sua porta e nos 5 e 6 de novembro é hora de colocar em prática tudo o que você estudou ao longo do ano. Diferente de outros vestibulares, o Enem não tem uma lista de livros obrigatórios. No entanto, as questões sobre literatura estão sempre presentes com uma média de 10 perguntas a cada edição.
É nessa que o Stoodi, startup de educação a distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo, preparou uma lista com os sete escritores brasileiros que mais caíram na prova deste o primeiríssimo Enem. Confira:
1. Carlos Drummond de Andrade (12 vezes)
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Sabe aquela frase “No meio do caminho tinha uma pedra”? Então, é dele mesmo: Drummond, um dos grandes modernistas brasileiros. Ele é o autor mais citado pela prova. O “Poema de Sete Faces” e “A Dança e a Alma” já marcaram presença no exame. Uma característica notável para lembrar ao analisar os trechos: seu pessimismo – e ironia diante dos acontecimentos da vida.
2. Machado de Assis (7 vezes)
Machado de Assis é um dos nossos escritores de maior prestígio. Ele fez parte do realismo e romantismo. Já aconteceu de cair perguntas no Enem sobre a obra “Memória Póstumas de Brás Cubas”. Outro bom livro para conhecer bem a pegada do autor é “Dom Casmurro”, pois levanta uma boa discussão e conta muito com a interpretação do leitor.
3. Manuel Bandeira (7 vezes)
Manuel Bandeira é outro modernista brasileiro muito importante para a literatura nacional. Foi professor da disciplina, então dominava a técnica da escrita – gostava muito de ser direto. Um exemplo de poema associado à linguagem foi uma questão que abordou seu texto “Pra mim brincar”. Sofreu, durante muitos anos, com a tuberculose e transpareceu o medo de perder a vida em seus poemas.
4. Rubem Braga (5 vezes)
Escritor muito famoso por suas crônicas. Um texto recente que apareceu na prova foi “Às duas horas de domingo”. Rubem Braga foi um cronista que deu vida aos seus textos, indo mais fundo do que apenas se apoiar em referências históricas. Tinha o costume de se expressar como um sujeito sozinho, de poucos e bons amigos.
5. Aluísio Azevedo (4 vezes)
Aluísio Azevedo é o grande nome do naturalismo brasileiro. O autor apresenta críticas fortes e pode acabar chocando alunos sensíveis e desavisados. Quem já leu “O Cortiço” sabe o que é isso. O autor criticava a moral da sociedade brasileira e os nossos costumes. Alguns de seus temas recorrentes eram a crítica à escravidão, preconceito racial e formas de exploração. Outra obra de muito destaque é “O Mulato”.
6. Ferreira Gullar (4 vezes)
Ferreira Gullar é um poeta brasileiro de destaque e em seus poemas ele ressalta a importância da luta contra a opressão social. Além disso, é famoso por sua metalinguagem e o uso de palavras simples – fazendo parte do neoconcretismo. Durante o regime militar, sofreu exílio e produziu muitos textos. Um exemplo de poema que caiu em uma das provas anteriores do Enem foi “Bicho urbano”.
7. Oswald de Andrade (4 vezes)
Oswald de Andrade foi um dos responsáveis por fundar o movimento modernista no Brasil. Sua linguagem era mais solta e oral, pois não agradava o autor ter que seguir um certo tom mais formal, como nos poemas anteriores. Gostava muito de arte moderna e apresentou essa nova escola literária com seus parceiros na Semana de Arte Moderna de 22. Seu primeiro poema modernista se chama “Pau-Brasil”.
Bônus: Luís Fernando Veríssimo , João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Monteiro Lobato, Mário de Andrade e Graciliano Ramos foram citados em três oportunidades desde que o Enem começou a ser aplicado. Já Clarice Lispector e Cecília Meireles, duas vezes.