Só duas disciplinas compõem a base do ensino médio
Apenas língua portuguesa e matemática compõem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. As demais disciplinas, como biologia, inglês e história, fazem parte das opções interdisciplinares, de acordo com áreas do conhecimento. O documento deve ser concluído até março, segundo informações do Estadão.
Em artigo, o portal Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), explica como se darão as mudanças na reforma do ensino médio, que já prevê um currículo flexível, e o que podemos esperar da educação brasileira a partir disso.
- O Ministério da Educação (MEC) constatou, ao analisar os resultados de avaliações externas, que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estava pouco significativo. Os altos índices de evasão escolar e posição do Brasil na avaliação internacional – PISA, evidenciou os ruins resultados e sinalizou ao MEC a necessidade de uma mudança.
- A estrutura terá uma parte obrigatória e comum a todas as instituições de ensino, em todos anos do ensino médio, seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento que visa nortear o que é ensinado nas escolas do Brasil inteiro .
- Dessa maneira, segundo os apoiadores do projeto, os estudantes terminam o ensino médio sabendo em qual área pretendem seguir na carreira, o que favorece sua entrada no mercado de trabalho.
- O MEC propõe o trabalho com áreas do conhecimento, denominadas “itinerários formativos”. São eles: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas, formação técnica e profissional.
- As demais somente serão fornecidas para os estudantes que optarem por elas, dentro de suas áreas de conhecimentos pretendidas. Filosofia, sociologia, arte e educação física, por exemplo, podem vir como temas transversais ou serem trabalhadas junto com outra disciplina específica.
- Para viabilizar a concretização das ideias propostas, tudo precisa ser feito a partir de um planejamento e metodologia bem pensados, para que possamos perceber um progresso no sistema de ensino. Leia o artigo completo do Novos Alunos aqui.
Em reportagem do Estadão, Cesar Callegari, presidente da comissão que discute a base no Conselho Nacional de Educação (CNE), ressaltou que “é preciso tomar cuidado para não induzir que só português e matemática são importantes e o restante não ser dado com qualidade”. O receio dele, e dos críticos da proposta, é que muitas escolas deixem de oferecer as disciplinas flexíveis do novo ensino médio.
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