20 anos depois, filhos de Leandro falam sobre a morte do cantor
O artista morreu em 1998 em decorrência de um câncer
Em 1998 o Brasil se despediu de um dos maiores talentos da música sertaneja: Leandro, da dupla com Leonardo, que morreu vítima de um câncer. Vinte anos depois, os quatro filhos do artista relembraram a morte do pai e deram detalhes de como a herança foi repartida.
Em entrevista ao jornal carioca “Extra”, os herdeiros de Leandro, Thiago Costa, Lyandra Costa, Leandro e Leandrinho, contaram como está a vida hoje em dia e das saudades que sentem do pai famoso.
Sendo o mais jovem dos herdeiros, Leandrinho tinha apenas quatro meses quando o cantor faleceu. Para manter viva a memória do pai, ele conta que guarda violões, discos e foto do sertanejo para simbolizar o artista.
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“Deixo tudo na entrada para sempre estar em contato com a memória dele e nunca esquecer. Fica sempre um sentimento de querer ter conhecido ele”, afirmou.
Já Lyandra declarou: “Não aprendi dizer adeus. As pessoas não são substituíveis, e a saudade não morre, a gente aprende a lidar”, contou.
“Penso no meu pai todos os dias, mesmo. E sei que vai ser para sempre assim. Ele vive em mim e viverá pra sempre. Sempre vejo vídeos e fotos, e isso ajuda a manter a memória dele. Mas, o que mais mantém ele vivo em mim é o amor que eu sinto por ele, que é muito grande”, completou ela.
De todos os quatro, o mais conhecido do público é Thiago Costa, que até se lançou na carreira musical em uma dupla ao lado do primo Pedro. Os dois deram um fim à parceria em 2013.
Quando Leandro morreu Thiago tinha 13 anos, sendo o que mais tempo passou ao lado do pai. Mesmo assim, ele diz que “a saudade não ameniza nunca, mas procuro sempre guardar as boas lembranças. Os momentos mais difíceis eram o dia dos pais, natal e o aniversário dele”, recordou o jovem.
Já o menos conhecido é Leandro, fruto de um relacionamento do cantor com uma empregada da família no início dos anos 1990. Ele, inclusive, só foi reconhecido como herdeiro há cerca de dez anos, quando exames comprovaram a paternidade.
A descoberta fez com que a herança do artista fosse refeita, de modo que o quarto membro da família tivesse direito.
“Minha vida mudou da água para o vinho. Eu tinha 17 anos quando, através de um jornalista, me aproximei da minha família paterna e comecei a viver do que o meu pai tinha. Fiquei com duas fazendas, criação de gados e um motel que até hoje eu administro”, revelou ele.
“Sinto por não ter tido a oportunidade de não ter convivido com ele e nunca ter comemorado um dia dos pais com o meu pai, mas não recrimino a minha mãe por ter me privado desse contato. Ela tinha 17 anos quando ficou grávida e decidiu não contar, na época, por conta da repercussão. Mas ela nunca escondeu de mim que ele era o meu pai, e eu sempre o admirei”, afirmou.
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