3 perguntas para quem acha que tem o “dedo podre” para relacionamentos

Em parceria com Superela
26/02/2016 19:30

A coach de relacionamento de autoestima, Rosângela Ojuara, explica porque o tal dedo podre não existe, e te ajuda a sair dessa.

Hoje não foi por acaso que resolvi falar sobre esse assunto! Estava escrevendo uma crônica sobre as mulheres que sempre amam amores “errados” e terminei o texto com um poema que pudesse levar “essas” mulheres à reflexão.

Lembrar que quase todas nós já passamos por isso, e que muitas vezes por acreditar que isso é uma sina, ficamos paralisadas enquanto a vida e as oportunidades vão passando sem que a gente perceba, me fez trazer pra cá as perguntas sobre o que nos leva ou algum dia já levou a escolhas tão frustrantes. Para já ir provocando questionamentos aqui no Superela inverti a ordem. Vou mandar uma parte do poema antes do texto. Lá vai:

Não sei,

Se me recuso ou me ofereço à insensatez de teus afagos

Se me arrependo ou me envaideço por não conter os meus impulsos

Se te desejo ou te ignoro pela escassez de teu afeto

Se faço planos ou se desprezo todos os meus passos sem futuro

Se te perdoo ou te torturo pela falta que você me faz

Se te espero ou se me esqueço do descumprir de suas promessas

E …se te inocento ou me condeno por minha alma ouvir a tudo isso e ainda assim querer te ter pra mim.

Vamos às perguntas:

1. O QUE FAZ VOCÊ ACREDITAR QUE NASCEU COM O “DEDO PODRE”?

Ter nascido com um “imã” implantado no “dedinho podre”? Ou ter dentro do corpo todo, uma atração eletromagnética que te aproxima involuntariamente só de pessoas erradas, homens comprometidos ou simplesmente aqueles que no fundo no fundo você sabe que não te merecem, mas você insiste e aceita, só para não ficar sozinha? Como se fosse uma força incontrolável, que vai te levando, arrastando, puxando e quando vê, lá está você no colo dele?

Você vai ficar muuuito chateada se eu disser que não acredito nessa força sobrenatural e incontrolável que te domina? Que não existe “dedo podre” e sim consciência de merecimento e escolhas? E se eu disser também que isso é a “crença” das pessoas que por hábito, inércia ou uma autoestima não muito valiosa, se acomodam, aceitam e acabam por achar que é só isso mesmo que merecem? Ou ainda porque é mais fácil dizer que não se tem sorte, do que assumir as próprias escolhas? Há até quem carregue esse “rótulo”, como quem leva uma medalha no peito, e acredite tão seriamente no “carma”, que não mexe sequer um “dedinho” para mudar.

2. DEDINHO PODRE OU VICIADO?

Você já parou para pensar nisso? Que de tanto dizer que tem o “dedo podre” já se acostumou com esse status e não faz nada para mudar, como se fosse um hábito que criou raízes dentro de você. Quase um vício? Vício é assim. Traz a sensação de prazer na hora. Dá vontade de repetir, por opção ou pela falta dela e acabamos por não reagir contra ele (o vício, o hábito). E…quando“acordamos”, percebemos que ele vai minando e esgotando nossas forças até nos tornarmos dependentes ou simplesmente acomodadas, conformadas. Tudo que nos domina, tudo que é mais forte que a gente, é vício. Gosto de fazer essa comparação com as escolhas “erradas” ou sem critério.

Vamos nos acostumando com pouco a ponto de acharmos que é isso e só isso que merecemos. E é quando às vezes repetimos quase como um mantra: “Não tem jeito, é assim mesmo, tenho dedo podre, é falta de sorte. Não tem o que fazer”. E repetimos tanto que somos capazes de nos convencermos disso. Você acredita que não há mesmo o que fazer, ou não tem energia suficiente para descobrir que um mundo infinito pode se abrir a sua frente, quando tomar consciência de tudo que tem a oferecer e receber em troca? Vou tocar em um assunto, que na maioria das vezes abre as portas de forma tão definitiva na vida das pessoas, que depois disso, elas próprias não conseguem acreditar que perderam tanto tempo aceitando tão pouco. Não só no amor, mas em toda a extensão da sua vida.

Falo de AU-TO-ES-TI-MA! Meninas! Trazer para si TODA a responsabilidade de dar sentido e decretar o rumo de sua vida, não é simplesmente a opinião de uma pessoa animada como eu e sim, a própria definição da palavra, por isso escolhi duas que encontrei no dicionário:

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