5 palavras frequentes em pessoas com comunicação limitada, segundo a IA

Pesquisa analisa como certas palavras afetam comunicação

06/10/2025 19:06

A inteligência artificial (IA) está constantemente estudando padrões de comportamento humano, buscando entender como a comunicação se relaciona com a inteligência individual. Recentemente, uma pesquisa destacou um fenômeno curioso: algumas palavras são frequentemente utilizadas por pessoas que apresentam níveis baixos de inteligência em seu discurso cotidiano. Esses termos, conforme analisados pela IA, muitas vezes revelam formas de comunicação que não exigem análise profunda ou complexa.

De acordo com a inteligência artificial, existem cinco palavras que ganham destaque nesses cenários. Vale mencionar que o uso destas palavras não é ‘errado’, mas sua repetição constante, fora de um contexto rico, pode sugerir uma limitação do pensamento. Não se trata de censurar essas palavras, mas de entender como a escolha de palavras pode moldar nosso pensamento e comunicação. A inteligência artificial não é influenciada por preconceitos, mas sim por padrões estatísticos e estruturas argumentativas, permitindo que identifique como o enriquecimento do vocabulário está associado a uma maior competência intelectual.

Além disso, o uso frequente de xingamentos também chama atenção
Além disso, o uso frequente de xingamentos também chama atenção

Quais são as palavras mais usadas por pessoas menos inteligentes?

A primeira palavra destacada pela análise é “óbvio”. O recurso a esse termo é frequentemente uma defesa contra a insegurança ou uma estratégia para evitar explicações complexas. Muitas vezes, o que é considerado “óbvio” não é assim para todos, e aludir a isso pode encerrar diálogos e oportunidades de aprendizado, ao simplificar excessivamente o ponto de vista dos demais.

Outra palavra que aparece frequentemente é “sempre” (e seu oposto, “nunca”). Esses termos são típicos de pensamentos absolutos, comuns entre indivíduos com pouca flexibilidade. Quando alguém diz, “sempre acontece a mesma coisa comigo” ou “nunca tenho sorte”, pode-se estar indicando uma visão fatalista e rígida do mundo, sem espaço para análises pormenorizadas.

Além disso, o uso frequente de xingamentos também chama atenção
Além disso, o uso frequente de xingamentos também chama atenção

Como o vocabulário restrito afeta a comunicação?

Além disso, o uso frequente de xingamentos também chama atenção. Termos depreciativos, como “burro”, são mais reflexivos sobre o próprio falante do que sobre o destinatário. Tais expressões limitam o pensamento crítico ao rotular os outros de maneira simplista, impossibilitando o diálogo e a compreensão.

O uso excessivo do pronome “eu” também é um ponto de alerta. Embora seja natural e necessário referir-se a si próprio, o excesso pode ser sinal de egocentrismo ou baixa empatia. Percebe-se que pessoas com menor inteligência emocional tendem a colocar-se constantemente como foco central das conversas, inibindo a construção de um discurso coletivo ou empático.

Por que a precisão do vocabulário é importante?

O recurso à expressão “coisa”, como em “aquilo lá” ou “aquela coisa”, demonstra um déficit na especificidade do vocabulário. Esta escolha negligente de palavras pode denotar limites no vocabulário, falta de atenção aos detalhes ou até mesmo desinteresse pela comunicação precisa. A busca por palavras específicas e descritivas enriquece a comunicação e favorece a clareza nas ideias transmitidas.

A observação desses padrões linguísticos fornece uma compreensão mais rica sobre como a escolha de palavras influencia a percepção de inteligência e clareza na comunicação. Aperfeiçoar o uso da linguagem pode ser um caminho para aprimorar a inteligência relacional e a tomada de decisões.