‘Ai, Branco’: Autor da música original critica versão de Mc Paiva

Após uma versão de “Ai, Branco” viralizar nas redes sociais, Biel do Furduncinho, autor da música original “Ai, Preto”, criticou Mc Paiva por causa da versão em que ele troca a cor do verso que ficou famoso em todo o Brasil. Paiva respondeu as críticas.

“Esse ‘bagulho’ de Ai, Branco’ não ficou legal. Achei esse ‘bagulho’ maior mancada. Nós ficamos igual malucos em casa produzindo para vagabundo querer surfar na ideia. Todo respeito, respeito a caminhada, não quero saber dos problemas de ninguém com ninguém”, disse Biel.

O funkeiro aproveitou para tecer críticas porque ele não poderia interpretar a sua canção. “A gente cria uma música pro preto ter voz, pra galera achar que um ‘bagulho’ desse tá certo? Por que o branco não pode cantar ‘Ai, Preto?’. A gente não tem que dividir o povo, não. A verdade é que a gente tem que se unir”, finalizou Biel.

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O artista explicou que aproveitou para chamar MC Paiva para conversar no privado. “Até chamei o mano há um tempo para fazer uma música, mas depois desse bagulho perdeu toda credibilidade de fazer qualquer parada”, falou.

Mc Paiva responde

Após as reclamações de Biel do Furduncinho, MC Paiva se defendeu. “Ontem o Biel me chamou, falou que não gostou do ‘ai, branco’. Falei: ‘Demorou. Eu tiro lá a parte’”, explicou.

“Eu mesmo canto essa música Ai, Preto no meu baile. E toda vez as pessoas falam ‘ai, branco, ai, Paiva. E, como inspiração, quem sabe, fazer um bagulho assim. […] Só não tô entendendo pra que postar story, ter que falar. […] Bagulho é respeito acima de tudo. […] Da mesma forma que ele quebra a cabeça pra escrever música, eu também sou compositor”, continuou.

O cantor também compartilhou uma mensagem de L7nnon . “Qual é, meu mano, não vi [a música] como tiração [provocação], não. O povo pegou no teu pé aí, mas nós estamos sujeitos a isso. Pode ficar tranquilo, que da minha parte nem levei pra lado nenhum. Tô ‘focadão’ nas minhas paradas aqui, e o foco é pra cima sempre. Só força e que Deus abençoe aí, meu mano”, terminou.