‘Altas Horas’: Pabllo Vittar revela que apanhava por ser gay
Cantora disse que enfrentou período difícil quando tinha apenas 10 anos de idade
Pabllo Vittar emocionou o público que acompanhava sua participação no “Altas Horas”, da Globo, na madrugada deste domingo, 2. A cantora relembrou os momentos difíceis da infância e revelou que apanhava por ser gay e estar acima do peso.
“Foi muito difícil. Eu era uma criança gordinha com a voz afeminada e de cabelo grande. E eu cheguei super contente no primeiro dia de aula na escola nova para fazer amigos. No primeiro dia me bateram e foi horroroso porque eu não tinha a quem recorrer. Os professores não faziam nada”, declarou.
A drag queen disse ainda que naquela época tinha 10 anos de idade e pensou em desistir de frequentar o colégio no mesmo dia, porém, foi encorajada pela mãe a seguir em frente.
“Minha mãe falou: ‘Você vai, sim. Sua vida inteira vai ser desse jeito, se você se esconder vai ser pior”, disse, emocionada.
Os internautas ficaram comovidos com o relato e se manifestaram nas redes sociais. Veja algumas reações:
eu estou chorando até agora com o depoimento da pabllo vittar sobre bullying na escola #altashoras pic.twitter.com/SF2MflaJcM
— Pedro Hales (@pedrohales) September 2, 2018
Aquele momento que você se identifica totalmente com Pabllo Vittar. ??? #AltasHoras
— Alexandre (@hallsmentos) September 2, 2018
Queria abraçar a Pablo Vittar! #AltasHoras #AltasHorasComPablloVittar pic.twitter.com/tXvfmf7sHW
— Edson Pelegrino (@EdsonPelegrino) September 2, 2018
i n d e s t r u t í v e l #AltasHorasComPablloVittar #AltasHoras pic.twitter.com/qB8NHuQbJO
— Pabllo Vittar News (@PablloNews) September 2, 2018
https://twitter.com/gabriel_hanc/status/1036112900451127296
HOMOFOBIA É CRIME
O Brasil é um país em que a cada 19 horas uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) morre e que mais mata travestis e trans em todo o mundo. Um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade que levanta dados sobre assassinatos da população LGBT no Brasil há 38 anos, registrou 445 homicídios desse tipo em 2017. O número aumentou 30% em relação ao ano anterior, que teve 343 casos.
As vítimas são, em maioria, homens gays negros e pardos, entre 18 e 30 anos. As denúncias que chegam pelo Disque 100 são encaminhadas a órgãos como centros de referência de combate à homofobia, a Defensoria Pública e o Ministério Público.
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