Após polêmica, Samara Felippo fala sobre romantizar a maternidade
"Não vou admitir que duvidem do amor imensurável que tenho pelas minhas filhas mas vendem a mãe plena e não falam do lado B"
Após afirmar em uma publicação sincerona no Instagram que “não ama tanto ser mãe“, Samara Felippo voltou a falar sobre maternidade real em sua conta. Ela, que é mãe de Alicia, de 9 anos, e Lara, de 5, fez questão de dizer que não admitiria duvidarem do amor pelas suas filhas só por causa de sua fala.
Leia abaixo o depoimento completo:
“Resolvi fazer uma reflexão sobre a romantização da maternidade e tudo que foi discutido no meu post da semana passada.
- Já ouviu falar de transplante de sobrancelha? Veja curiosidades sobre o procedimento
- Como reconhecer a deficiência de vitamina K e seus efeitos no corpo?
- Atletas de final de semana: 5 principais fatores que podem levar à artrose do joelho
- Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro
Grávida pela segunda vez, eu tive que deixar um dos projetos mais importantes da minha carreira, grávida das duas vi minha vida, trabalho e corpo transformados. Mas eu ainda romantizava a maternidade.
‘Ser mãe era aceitar tudo, ficar calada e jamais, JAMAIS dizer que você não gosta daquilo. Você escolheu e será recompensada pelo amor incondicional dos seus filhos.’
Meu post deu o que falar e sabem onde ele mais me tocou? Na quantidade de mulheres admitindo isso, se libertando da culpa. Na identificação imediata. Na empatia também daquelas que nem mães são.
Não vou admitir que duvidem do amor imensurável que tenho pelas minhas filhas mas vendem a mãe plena e não falam do lado B. A famosa história de uma única versão, com o intuito de nos vender a verdade única e absoluta de ser mãe.
E quando a maternidade é idealizada causa sofrimento, impedindo muitas mulheres de aproveitarem o lado realmente bom. Pra mim a maternidade não é linda, lindo é o amor que nasce junto com eles e toda a parceria que é conquistada.
Desromantizar a maternidade também é sobretudo respeitar a diversidade, de mães adotivas, mães trans, mães lésbicas, mães solo, mães casadas… ‘Mãe é mãe’, mãe não padece no paraíso, nem toda mãe é igual a você ou a sua mãe. A vida de mãe não é, nem tem de ser perfeita.”