Artista edita fotos de celebridades para alertar sobre a violência contra as mulheres

25/11/2015 11:40 / Atualizado em 22/03/2017 11:26

Captura de Tela 2015-12-02 às 07.23.12

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um terço de todas as mulheres do mundo são vítimas de violência física ou sexual. A grande maioria sofre agressões e abusos de seus maridos ou namorados e apresenta problemas de saúde comuns que incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outras doenças mentais.

Diante destes números, é fácil concluir que a violência contra as mulheres se trata realmente de um problema global que precisa ser eliminado. Para chamar atenção para esta situação, nesta quarta-feira (25), celebra-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e o artista italiano Alexsandro Palombo criou uma nova série intitulada “A vida pode ser um conto de fadas, se você quebrar o silêncio”.

Através de fotos de celebridades editadas para que pareçam que sofreram sérias agressões, Palombo escancara a violência doméstica de modo que o expectador se sinta incomodado e, ao mesmo tempo, consiga refletir a respeito desta triste realidade.

Palombo alterou imagens de estrelas como Madonna, Kim Kardashian, Angelina Jolie, Miley Cyrus e Kendall Jenner, com a mensagem de que qualquer mulher pode ser vítima deste tipo de covardia e que é preciso falar a respeito para combater.

“O maior cúmplice da violência é o silêncio, um silêncio que a cada ano mata ou causa mais incapacidade permanente do que doenças ou acidentes. A violência doméstica é um câncer social que não conhece fronteiras nem status social, ela pode afetar qualquer um, não importando se você é uma pessoa comum ou uma celebridade. Para derrotá-la você precisa usar o antídoto da cultura, através da educação e sensibilização para o respeito e a igualdade. Cada um de nós deve fazer a sua parte para ajudar a aumentar a consciência e mudar as coisas por qualquer meio”, escreveu o artista em sua página no Facebook.