BBB 22: Lina explica a Jessi e Natália origem de seu nome artístico
"Eu inventei a Linn da Quebrada para inventar forças, porque sempre fui muito medrosa", contou a artista
Linn da Quebrada, a Lina do BBB 22, explicou as amigas de confimento Jessi e Natália de onde veio seu nome artístico. Segundo a artista, tudo começou quando ela quis se fortalecer e esse nome lhe trouxe o que estava faltando.
“Eu inventei a Linn da Quebrada para inventar forças, porque sempre fui muito medrosa, então criei a Linn da Quebrada como válvula de força, que era um lugar em que poderia ser qualquer outra coisa”, disse.
Ela então, falou o que conseguiu com o nome artístico. “[Com o nome], poderia ser forte, poderia inventar, mudar meus desejos, mudar a forma em que eu sentia as coisas”, contou.
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“Cantando, falando coisas para ver se ao repetir, eu ia acreditando que eu era forte, que eu poderia ser mais feminina, que eu era bonita, que eu poderia ser qualquer coisa que o mundo dizia que eu não era”, falou. Natália concordou e disse que aconteceu algo parecido com ela para aceitar o vitiligo, doença caracterizada pela perda de coloração da pele.
https://twitter.com/linndaquebrada/status/1503829458221998093
“Na minha aceitação do vitiligo, eu toda hora me olhava no espelho e falava: ‘sou linda, sou linda, sou linda’. Até o dia que eu me olhei e pensei: ‘caramba, sou linda mesmo”, disse. Natália também comentou da reação da mãe ao querer assumir o cabelo crespo.
“Quando eu falei que queria assumir meu cabelo afro, ela virou e falou ‘você é doida? Você nunca vai conseguir um emprego’. Eu falei: ‘mãe, se eu não conseguir um emprego eu monto uma empresa, mas eu deixar meu cabelo'”, contou.
“A trança a minha mãe ainda apoiava, ela falava que trança ainda um pouco aceito, mas se eu usasse meu cabelo… e eu entendi. E ainda tem (esse preconceito). É muito velado, mas ainda existe. Quantas vezes a gente perde oportunidade?”, perguntou. Jessi então contou algo que passou ao tentar entrar no mercado de trabalho.
“Nas escolas particulares que eu entregava currículo, muitas vezes eu não conseguia nem entrar na escola para entregar. Formada já, eu não conseguia entrar na escola para entregar o currículo. O único emprego que eu consegui foi no estado, processo seletivo do estado, que é totalmente diferente das escolas particulares. Não sei se tem, se tinha referência com meu cabelo”, indagou. Natália disse que foi pelo cabelo que ela não conseguiu e Linn falou: “porque com concurso você não concorre esteticamente”.
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