BBB 23: Irmã de Key critica Bruna Griphao e aponta racismo no reality

"Bruna foi x9 igualzinha a Paula e ninguém falou nada", apontou

A irmã gêmea de Key Alves, jogadora de vôlei que participa do Big Brother Brasil 23 (BBB 23), Keyt Alves compartilhou publicação que aponta racismo no reality da TV Globo e no público do programa para com sua irmã.

BBB 23: Irmã de Key critica Bruna Griphao e aponta racismo no reality
Créditos: Reprodução/Instagram @keyalves
BBB 23: Irmã de Key critica Bruna Griphao e aponta racismo no reality

Keyt compartilhou uma publicação do perfil @pretitudes, em seus stories do Instagram. O post compartilhado pela irmã de Key diz que as ações de Bruna Griphao são menos criticadas do que as de Key, pela atriz se tratar-se de uma mulher branca e dentro dos padrões de beleza. Já brothers como Paula, Tina e Ricardo não têm o mesmo tratamento.

“Falou tudo e mais um pouco. Leiam isso”, escreveu Keyt ao compartilhar a publicação em seus stories. Ela ainda comentou: “Exato!! Bruna foi x9 igualzinha a Paula e ninguém falou nada!! Entre outrosss”.

a publicação que a irmã de Key compartilhou afirma:”Tava reparando o BBB e as relações, especialmente quando se trata dos dois pesos e duas medidas quando julgam pessoas dentro da casa. A Bruna, nesse caso assume (ainda que sem querer) a personificação de que “quanto mais padrão, mais aceito serás”. O rosto “angelical”, o jeito de princesa, a herança europeia. Tudo caminha para aceitação e permissividade”.

“Paula e Bruna eram “x9”, mas somente a pararense está sendo julgada e tida como traidora. Já a Bruna, vítima usada. O Ricardo, explosivo sim, mas a Bruna replica personalidade semelhante. A diferença é que ela é lida como personalidade forte. A Tina era direta e saiu taxada como “grossa” e “mal educada”. Já a Bruna, essa novamente tem personalidade forte e simplesmente pragmática”, continua.

“O que acontece ali, ocorre a todo instante no nosso cotidiano. Se você se parecer com o padrão, a paciência se torna um direito e dever de todos para com você. Isso são as entrelinhas da nossa sociedade. A branquitude pode muito e tudo. Os demais, quando se ousarem a fazer algo semelhante conhecerão um pseudo ideal de julgamento justo e justiça”, finaliza.