Bela Gil e Fernanda Nobre contam como iniciaram um relacionamento aberto
Além de defenderem a modalidade de relacionamento que optaram para seus casamentos, elas ainda revelam como tudo começou
Bela Gil e Fernanda Nobre contaram como iniciaram um relacionamento aberto, durante entrevista ao ‘Foquinha’ no Gshow. Todo mundo sabe que a apresentadora e a atriz não mantém relações monogâmicas com seus maridos, o que divide opiniões. Agora, além de defenderem a modalidade de relacionamento que optaram para seus casamentos, elas ainda revelam como tudo começou.
Bela Gil primeiro contou que ser de uma família que respeita mais as liberdades ajudou. “Eu cresci numa família que, desde sempre, tem um pouco o pé na desconstrução de gênero. Cada um gosta do que quer, faz o quer. Tem uma liberdade que não ultrapassa a liberdade do outro”.
Já com Fernanda foi diferente, ela contou ter sido criada “dentro do estereótipo da princesa” durante a vida inteira. E que só de uns anos pra cá, começou a questionar a sistemática que lhe foi apresentada desde a infância. “A minha busca é por escolha, quebrar esses padrões. (…) Eu tô muito nesse momento pessoal. Que mulher eu quero ser? Eu quero escolher, e não só reproduzir o que esperam pra mim”, garantiu a atriz.
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Junto desde que tinha 18 anos com João Paulo Demasi, Bela Gilrevelou que o relacionamento aberto é a modalidade que optaram desde o início do namoro e que ela perdura hoje no casamento.
“Desde sempre, eu falava: ‘você é livre, faz o que você quiser. Desde o começo do relacionamento foi assim, da minha parte. Da parte dele, ele prefere não saber. Eu já não tenho esse problema”, contou Bela Gil.
Diferente aconteceu com Fernanda Nobre, que é casada com o diretor José Roberto Jardim há 10 anos. Os seis primeiros anos da relação foram monogâmicos. Somente nos últimos quatro anos que os dois decidiram “abrir a relação”.
Para Fernanda, essa decisão tem a ver com o momento feminista que vive. “A monogamia dá muito mais certo para os homens, porque eles continuam tendo relacionamentos abertos. Historicamente, a coisa não é horizontal. É desigual. Aí começaram os questionamentos: ‘por que eu sou monogâmica? Eu escolhi?”, disse Nobre.
“É um pouco difícil entender. Mas, na verdade, é um lugar bem romântico pra relação. É um lugar de construção do amor, de uma parceria, de um troca muito genuína de generosidade e, principalmente, de honestidade. Porque a gente vive numa hipocrisia. Como você vai ser casada há 20 anos e só vai ter tesão em uma pessoa? É mentira!”, disse Fernanda Nobre.
Bela Gil concordou e acrescentou: “Não digo que todo mundo deva ter um casamento aberto. Mas eu acho que vale questionar. Você acha que é impossível achar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Eu acho que não. Eu tenho dois filhos, por exemplo, e amo ambos de uma maneira absurda. Eu acho que a gente pode amar simultaneamente”.