Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank excluem críticas a youtuber
Ator da Globo foi detonado após ter posts homofóbicos resgatados por internautas
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank excluíram de suas contas no Instagram, na última sexta-feira, 6, os posts em que acusavam Júlio Cocielo de racismo.
Republicando um texto escrito pela jornalista Isabela Reis, o ator havia criticado os seguidores do youtuber.
“Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem, e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim (…) É obrigação de todos nós constranger e vigiar nosso círculo social”, dizia a mensagem.
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Já a atriz repostou algumas montagens feitas por Samara Felippo com publicações antigas do youtuber e enfatizou seu repúdio à atitude do digital influencer.
“Segunda do dia! Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa… Mas é necessário! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa… Isso não é uma brincadeira e nunca foi! Isso é racismo!”, escreveu ela.
O casal apagou as publicações pouco tempo depois que mensagens antigas do global com piadas homofóbicas e misóginas foram ‘ressuscitadas’ por seguidores.
As atitudes do famoso no passado ocasionaram em um prejuízo profissional para o artista. Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que Gagliasso não será mais garoto-propaganda da campanha municipal contra a LGBTfobia, conforme ele já foi em 2015.
“A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio), vem a público esclarecer que a campanha contra LGBTfobia que circula na internet, na qual o garoto-propaganda é o ator Bruno Gagliasso, foi produzida pela gestão anterior. O ator está sendo acusado de homofobia e lesbofobia por mensagens postadas no Twitter.
A campanha fez parte do show Rio Sem Preconceito, no ano de 2015, em que foram gastos quase 2 milhões de reais para promover a festa. A atual gestão da CEDS Rio descontinuou o show Rio Sem Preconceito para priorizar os trabalhos sociais de apoio aos vulneráveis e, aposta, em militantes e ativistas para trazer visibilidade para a causa LGBTI.
Só quero lembrar a população carioca que este evento de premiação Rio sem Preconceito custou quase 2 milhões de reais aos cofres públicos. Quanto ao resto, há pessoas mais competentes, como: ativistas e militantes”, afirmou a Prefeitura.
Bruno Gagliasso se manifestou a respeito do assunto: