Cantora Treyce, da música ‘Lovezinho’, fala de polêmica com Nelly Furtado

Treyce disse que não está participando das negociações com cantora canadense

03/03/2023 19:18

Treyce, de 17 anos, é a voz de "Lovezinho"
Treyce, de 17 anos, é a voz de “Lovezinho” - Reprodução/Instagram/@eutreyce

Na tarde desta sexta-feira, 3, a cantora Treyce usou seu perfil no Instagram para se posicionar sobre o fato da editora de Nelly Furtado ter notificado o WK, compositor da faixa “Lovezinho”, por direitos autorais.

Treyce é a voz de “Lovezinho”, música que viralizou nas redes sociais. No entanto, a canção é de autoria do compositor WK.

O hit usa a melodia do refrão da música “Say it right”, de autoria de Nelly Furtado. Recentemente, a cantora estrangeira publicou um vídeo dançando a música no TikTok.

Segundo Treyce, de 17 anos, ela não recebeu nenhuma mensagem da cantora: “Ninguém da equipe dela veio falar comigo até o momento. Parem de criar coisa que não existe”, desabafou.

A cantora disse ainda que está sendo bastante atacada após as notícias sobre os direitos autorais repercutirem.

Por meio de nota, a assessoria explicou que Treyce não está participando das negociações e que a equipe de Nelly Furtado contatou apenas WK.

“O autor majoritário de ‘Lovezinho’ é o WK, sendo assim, a equipe da Nelly Furtado entrou em contato com a editora e a mesma o contatou. A cantora Treyce não faz parte dessas negociações e não existe nenhum percalço entre ela e Nelly Furtado […]. A mesma será creditada e os autores de ‘Lovezinho’ se prontificam a solucionar todas as questões autorais em total positividade […]”, diz a nota por fim.

WK comenta sobre notificação que recebeu da editora de Nelly Furtado

Em entrevista ao podcast g1 ouviu, WK deixou claro que está aberto a ceder uma parte da composição aos autores de “Say it right”, que se tratam de Nelly Furtado e os produtores norte-americanos Timbaland e Danja.

Segundo a editora Sony, que cuida dos direitos de Nelly na música, o pedido por um acordo partiu da própria cantora.

WK opinou ainda que um retorno justo para os estrangeiros seria de 20% da autoria, pois, segundo ele, a composição brasileira usa apenas a modelagem do refrão e não a letra da música.