Casagrande diz que Kaká teria ido ao velório de Pelé se tivesse cachê
Casagrande voltou a alfinetar Kaká e não perdoou o fato do ex-jogador não ter ido ao velório do Rei do Futebol
A ausência de diversos jogadores no velório de Pelé continua dando o que falar. Desta vez, Walter Casagrande usou sua coluna no UOL para voltar a alfinetar Kaká. O ex-jogador não foi ao velório do Rei do Futebol, que ocorreu na segunda-feira, 2, por 24 horas em Santos, no litoral paulista.
O comentarista então detonou a atitude de Kaká, insinuando ainda que o ex-craque talvez tivesse ido se fosse para receber um “cachê interessante”.
“Cadê o Kaká, que falou que o brasileiro não reconhece seus ídolos? Pois bem, Kaká, depois do que vimos no velório do Pelé, ficou claro que quem não reconhece os grandes ídolos é você. Ou talvez você tivesse ido por um cachê interessante”, escreveu o comentarista.
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Além do comentarista se incomodar com o fato da atual equipe do Brasil não ter ido ao velório, ele também não perdoou a ausência dos campeões das Copas do Mundo de 1994 e 2002, já que somente Mauro Silva, atual vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, compareceu no último adeus a Pelé.
“Não vou generalizar, mas a grande maioria tem mágoa do Rei. Porque quando ele era comentarista da Band e, depois, da Globo, fez críticas em alguns momentos”, comentou Casagrande. “O tempo passou, mas a mágoa desses mimados, não”, completou.
Casagrande também não foi ao velório
Logo após as críticas de Casão repercutirem nas redes sociais, ele virou alvo de ataques de internautas, que questionaram o motivo pelo qual ele também não compareceu ao velório de Pelé.
Em entrevista ao site SportBuzz, ele resolveu esclarecer o motivo. Segundo o comentarista, ele decidiu não ir no funeral na tentativa de evitar fortes situações que o levam a ter recaídas emocionais.
“Todo mundo sabe que sou dependente químico, fiquei internado por um ano. Estou muito bem, não bebo, não fumo, estou distante das drogas, mas eu tenho umas regras que tenho que colaborar para que eu me mantenha”, explicou.
O ex-jogador disse ainda que momentos como estes, de grandes impactos emocionais, podem ser gatilhos para outras situações: “Eu não corro risco de recaídas para drogas, mas corro riscos de recaídas emocionais. No tratamento que tenho hoje, uso antidepressivo, ansiolítico, antipsicótico e estabilizador de humor. Tudo isso para que eu não tenha queda emocional. Eu fiquei muito tempo congelado por conta das drogas e, quando eu voltei limpo e comecei a ver a vida como ela é, as emoções passaram a bater muito fortes.”
“E eu não fui ao velório do Pelé exatamente por isso. Eu não vi o meu pai no caixão, que morreu em 2020, não vi a minha mãe, não vi o Sócrates. A última pessoa [que viu em velório] foi o Marcelo Fromer lá em 2001, mas também não vi muito. Com a morte de Gal eu chorei muito, com o Jô, Rolando Boldrin e Isabel. E aí veio o Pelé. Não é uma justificativa [a ausência no funeral], é uma realidade dos fatos. E eu cuido disso exatamente para não ter queda emocional”, concluiu.